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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Na máquina do pão

Temos uma máquina do pão à qual não damos muito uso. É da marca Délonghi e pensamos ser uma boa compra, na altura, pois tinha um programa para pão sem glúten. No entanto, a cuba é pequena mas funda, resultando nuns pães altos e estreitos, nada fáceis de fatiar. Daí que, na maior parte dos casos, só a uso para amassar e/ou levedar. Quando vi esta receita de pão com um aspecto tão apetitoso, hesitei em experimentá-la pois envolvia pegar na máquina do pão.

Por fim, lá me decidi e obtive uns dos pães mais saborosos de todos os que já fiz, com uma crosta estaladiça e um miolo muito fofo. A única diferença da receita original é que deixei levedar apenas uma hora, e depois retirei para uma forma de pão de forma que levei ao forno. Deixei cozer durante 35 minutos, durante os quais o pão cresceu imenso, tanto que ia quase tombando, mas lá se aguentou e ficou apenas parecido com o Corcunda de Notre Dame. Isto é surpreendente, visto que leva uma quantidade minúscula de fermento. Para quem não gosta do sabor do trigo sarraceno, como diz a autora da receita,  realmente, não se nota o sabor e melhora o conteúdo nutricional do pão... ainda que a Schar ande a fazer um esforço para acrescentar fibras às suas misturas, o que é de louvar pois as primeiras farinhas que comprei desta marca eram quase amido puro.

As fotos foram feitas à pressa e não deixam transparecer a "qualidade" desta receita, que deixo aqui na versão original para quem tem uma máquina do pão com uma cuba mais jeitosa que a minha. Para a próxima vez, vou retirar após uma hora de levedação e moldo a massa em bolinhas para ver se consigo reproduzir o pão da padaria. Há que ter objectivos na vida!

Ingredientes:
350 gramas de água morna
20 gramas de azeite
4 gramas de sal
300 gramas de farinha Mix B Pan de Schär
50 gramas de farinha de trigo sarraceno
15 gramas de mel/ xarope de agave/ xarope de ácer
3 gramas de fermento seco activo

Coloque os ingredientes pela ordem acima indicada na cuba da máquina do pão; eu retiro-a da máquina e coloco-a sobre uma balança (electrónica) e vou colocando os ingredientes.

Seleccione o programa “Pão Francês”, peso 700 gramas e crosta média. Na minha máquina, este programa leva 3H35M. Após 2 a 3 minutos do início do programa, abra a tampa e com uma espátula, raspe a farinha que ficou nos lados da cuba.

Quando terminar o programa, retire para uma rede de arrefecimento e fatie quando estiver frio.



































A mesma textura, formato diferente, feitos
com a ajuda de formas de alumínio

5 comentários:

Minha Máquina de Pão disse...

Faço mtos pãezinhos na minha máquina!Tenho mta curiosidade em comparar as marcas dos ingredientes do Brasil com as de Portugal. Tenho a sensação que a farinha de vcs é mto diferente da nossa!
BJs

Lucente disse...

Olá,
Eu penso que haja farinha Schar à venda no Brasil. Mas esta é uma farinha para pães sem glúten, aptos para doentes celíacos. Como o seu blog tem receitas com farinha de trigo, fiquei na dúvida se lhe interessa investigar as farinhas que uso neste blog. Caso lhe interesse, deixo um link para locais de venda no Brasil:
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/7846

nocontemgluten disse...

Adorei esta receita por causa dos furos que ficou no pão!Acabo de comprar uma máquina de pão, que ainda não chegou, e vou experimentar esta receita!

LídiaPatricio disse...

ola lipita, ja fiz este pao, mas coloquei trigo serraceno integral (castanho ) o pao cresceu imenso, mas passado 4 dias partia se todo, nem o conseguia partir, porque acontece?
posso colocar farinha de arroz em vez da de trigo? obrigada

Lucente disse...

Lídia, peço desculpa, mas a pergunta é para mim ou para a Lipita do Blog da Rapariga ao Lado? Fiquei na dúvida...

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