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DADOS, DICAS E RECEITAS DE VIDAS SEM GLÚTEN



sábado, 26 de janeiro de 2013

Bimbo sem glúten em Portugal

Como tinha falado aqui, a Bimbo lançou em Novembro passado, em Espanha, uma nova versão do seu pão sem glúten (e sem lactose) que está a ter bastante sucesso. A Bimbo Portugal informou que, em breve, iria disponibilizar esse produto no nosso país. E se bem o disseram, bem o fizeram: esta semana começou a aparecer nas prateleiras dos supermercados Continente- numas lojas na secção da Área Viva, noutras na secção de padaria junto aos outros pães Bimbo. O preço é 4,59€, mais do que 1€ em Espanha... O pão é esponjoso, mas não é igual ao pão Bimbo normal; aqui em casa usamo-lo para tostar ou para hamburgueres. Fica a dica.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Tarte Tatin sem glúten

Nestes dias de frio nada melhor para aquecer o estômago (e a alma) do que uma tarte de maçã. Já tenho algumas receitas de tartes no blog, mas ainda não tinha tentado uma tarte tatin, a congénere francesa da americaníssima apple pie. Uma versão de tarte tatin com marmelos tentou-me, mas como já só restam maçãs nos supermercados, optei pela versão clássica. Modéstia à parte, ficou muito boa, mesmo depois de ter arrefecido.

Ingredientes:
300 gramas de farinha Doves Farm Plain White Flour
¼ colher de chá de goma xantana
100 gramas de manteiga / margarina
50 gramas de açúcar
80 ml agua fria
1 ovo L
Sal (pouco)
Para a cobertura:
6 maçãs reinetas, descascadas e partidas em quatro
200 gramas de açúcar
25 gramas de manteiga / margarina
2 colheres de chá de essência de baunilha


Comece por preparar a massa que irá refrigerar durante, pelo menos, uma hora, enquanto trata do recheio.

Na cuba da sua batedeira, misture a farinha, a goma xantana, o açúcar, o sal, a manteiga/margarina cortada em pedaços pequenos, e bata até obter uma espécie de "areia”. Adicione o ovo batido e a água e continue a misturar para ligar a massa. Forme uma bola, embrulhe em plástico e deixe a descansar no frigorífico.

Para preparar o recheio, numa frigideira em lume baixo misture a manteiga/margarina, o açúcar e a baunilha até formar uma espécie de caramelo. Junte as maçãs, e deixe-as amolecer com cuidado. Retire do lume quando as maçãs estejam suaves ao toque.

Eu preparei as maçãs numa frigideira de ferro fundido que pode ir ao forno, logo apliquei a massa directamente sobre as maçãs dentro deste utensílio. Caso não se tenha uma frigideira destas, transfira as maçãs já caramelizadas para uma forma untada.

Entretanto, retire a massa do frigorífico e estique-a entre duas folhas de papel vegetal até obter um centímetro de espessura. Coloque a massa sobre as maçãs fazendo uma leve pressão e faça um rebordo dobrando a massa em excesso no interior da forma/frigideira.

Vai ao forno pré-aquecido a 180ºC durante 30 minutos, ou até que a massa fique dourada. Retire e volte a forma/frigideira sobre um prato com cuidado para não se queimar com o caramelo que poderá escorrer.

Decore com canela em pó, se quiser.





































segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A cara de um celíaco


Imagem do estudo

Quem estudou desenho, sabe que a cara pode ser dividida em três partes iguais: a distância entre a ponta do queixo e a ponta do nariz é igual à distância entre esta e o ponto médio entre as duas sobrancelhas e igual à altura da testa. No entanto, segundo esta pesquisa italiana, isto não se aplicará a alguns celíacos: de acordo com estes investigadores, um dos sinais de DC é uma testa desproporcional, i.e., maior do que as restantes medidas da face.

Dois terços dos participantes neste estudo tinham uma testa acima da média; os participantes que tinham sido diagnosticados em criança tinham medidas semelhantes à população em geral, o que parece indicar que as responsáveis por esta alteração craniofacial são as deficiências nutricionais que acompanham os que são diagnosticados mais tarde.

Este estudo é único para já, logo as suas descobertas carecem de maior verificação. No entanto, alerta para mais um possível sinal de DC (e consequência de um diagnóstico tardio), e foi o suficiente para me pôr a olhar para as testas daqueles à minha volta. O engraçado foi que encontrei, em algumas pessoas, correspondências ao que neste estudo se concluiu.


“Resumo
Tema de fundo
O desenvolvimento de proporções cranianas é o resultado de factores genéticos, embriogénicos e ambientais. A doença celíaca é uma doença herdada geneticamente que é frequentemente diagnosticada na idade adulta em indivíduos em que a doença não é identificada e permanece durante anos, podendo afectar o crescimento da criança desde o momento da introdução do glúten na dieta até ao momento do diagnóstico ao qual se segue a retirada do glúten. Os dados sobre os efeitos do glúten no desenvolvimento craniofacial em crianças com doença celíaca não estão disponíveis.

Objectivo
O objetivo do presente estudo é avaliar os efeitos relacionados com o glúten no desenvolvimento da face em pacientes com doença celíaca não diagnosticada e qual a sua relevância clínica.

Método
O estudo fez uma análise prospectiva multivariada. Fotografias da face de pacientes adultos com doença celíaca e controlos saudáveis ​​foram marcadas em seis pontos de referência e medidas as distâncias, assim como as relações entre as distâncias, por um software informático.

Resultados
A principal conclusão do estudo é que os adultos caucasianos celíacos da região do Mediterrâneo tendem a ter um aspecto peculiar do rosto caracterizado por uma testa maior quando comparados aos controlos da população geral.

Conclusão
A morfologia craniofacial de pacientes com doença celíaca revela um padrão alterado de crescimento. Este é o primeiro relatório de alterações do desenvolvimento craniofacial na doença celíaca. Esta alteração é um sinal clínico que deve ser incluído entre as manifestações extra-intestinais da doença celíaca. Ele tem uma frequência semelhante a outros sinais ou sintomas tais como anemia e baixa estatura e é um melhor indicador de doença celíaca do que outros sinais, tais como o aborto, estomatite aftosa recorrente e hipoplasia do esmalte dentário. Uma grande testa é um sinal facilmente evidente a nível visual ou com medidas muito simples, pelo que o médico de família não necessita de uma análise de computador. Este sinal, juntamente com a presença de outros sinais e sintomas clínicos, deve alertar o médico para testar um paciente para a doença celíaca.”

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Calzone de presunto

Uma receita adaptada da Pikerita, que correu muito bem. Já há pedidos para fazer mais, acho que se irá tornar a tradição do jantar do Domingo à noite. O recheio é ao gosto do freguês.

Ingredientes:
A-
250 gramas de farinha Schar Mix B
50 gramas de farinha de trigo sarraceno
40 ml água morna
7 gramas de fermento activo seco
B-
40 ml água morna
8 gramas de sal
C-
100 gramas de água morna
20 gramas de azeite

A- Na cuba da sua batedeira, junte as farinhas com o fermento e misture. Acrescente a água e bata bem.

B- Dilua o sal na água e junte à farinha. Torne a misturar bem.

C- Misture o azeite com a água e acrescente à farinha. Bata até ter uma bola de massa lisa.

Deixe repousar a massa uma hora tapada com um pano húmido num local morno, tal como o forno (desligado) que foi ligeiramente pré-aquecido.

No fim desse período, estire a massa, recheie, feche como pode ver na imagem do calzone, e pincele com um pouco de azeite diluído em água.

Leve ao forno pré-aquecido a 230ºC durante 15 minutos. Sirva de imediato.

Para o recheio, enquanto a massa levedava, optei por saltear presunto fatiado com cogumelos frescos e alho numa frigideira com azeite, e acrescentei polpa de tomate, um pouco de vinho branco, dois ovos cozidos partidos em pedaços e orégãos. Deixei refogar até o líquido se evaporar e reservei até à altura de estirar a massa.

Esta receita rende três calzone médios.




















quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O preço dos produtos sem glúten


Imagem retirada da Net

Um interessante  artigo americano principalmente porque aborda os motivos para os produtos sem glúten serem, normalmente, bastante mais caros do que os produtos "tradicionais". Eu acrescentava também  aos motivos apontados que o facto de ainda haver poucos fabricantes, diminui a concorrência, pelo que os preços não baixam. Espero que com a oferta a aumentar, isso se traduza numa poupança para os clientes intolerantes ao glúten.


"O que é que na realidade encarece os produtos sem glúten?

Uma dieta isenta de glúten está a tornar-se mais popular entre os consumidores americanos em geral. Esta moda pode levá-lo a perguntar-se: "Qual é o interesse no glúten?" O glúten é uma proteína encontrada no trigo, aveia, centeio e cevada. Embora estes grãos sejam relativamente inofensivos, o problema surge porque o trigo tem sido geneticamente modificado, e o corpo humano não está projectado para consumir alimentos geneticamente modificados. Esta é a razão principal por que muitas pessoas têm sensibilidade ao glúten.

Os perigos associados com a sensibilidade ao glúten incluem a doença celíaca e distúrbios auto-imunes. Aqueles com estes distúrbios podem experimentar uma série de sintomas desde vómitos, dor abdominal, distensão abdominal, diarréia, ossos e dor nas articulações até formigueiro nas mãos e / ou pés. Para além disso, alguns dos sintomas que acompanham a sensibilidade ao glúten levam à desnutrição. A presença de glúten pode também afectar a função da tiroide, causando uma miríade de outros sintomas desconfortáveis.

Depois de conhecer quais os riscos associados à ingestão de glúten, também poderá querer mudar para uma dieta isenta de glúten. No entanto, se tem ido às compras ultimamente, poderá ter notado que os produtos sem glúten são significativamente mais caros do que os produtos homólogos com glúten. Então, a pergunta é: Por que são os produtos sem glúten mais caros? Vamos olhar para o processamento de produtos sem glúten de modo a melhor compreender a questão.

O processo de remoção do glúten da farinha de trigo é muito simples. Amassar uma bola de farinha de trigo com água fria faz com que o amido se disperse. O material elástico que sobra é glúten puro. O processo industrial para extrair o glúten é muito semelhante, exceptuando que a máquina amassa de uma forma mais rigorosa. O processo de extracção é mais definido, feito repetidamente, e inclui uma prensa de parafuso e câmara de secagem que faz evaporar a água a partir do amido, para assegurar que o glúten é removido.

Os fabricantes de produtos sem glúten devem incorporar medidas específicas no seu processo de produção, para evitar a contaminação cruzada do produto. As pessoas que sofrem de alergias ao glúten são-lhe muito sensíveis, pelo que a contaminação do equipamento deve ser evitada para evitar uma reacção nestes consumidores. Assim, os fabricantes devem procurar fornecedores únicos de ingredientes no plantio, colheita e embalamento de qualquer produto rotulado sem glúten. Isto aumenta os seus custos. Além disso, os testes necessários para provar que essas instalações cumprem as normas necessárias são extensos e caros. Muitas vezes, é necessária documentação, condições de processamento e as certificações certas para confirmar que tudo se encontra conforme os padrões “sem glúten”. As instalações também devem manter sempre o seu estatuto de isentas de glúten actualizado com frequentes renovações de certificação. Inclusive, a equipa de Produção deve ser devidamente formada para garantir que os padrões sem glúten são mantidos pois o menor erro pode causar uma contaminação cruzada e arruinar a credibilidade da empresa. A manutenção desses padrões e a formação rigorosa dos trabalhadores traz custos adicionais para o produto.

Como pode imaginar, os custos para manter um fabricante de produtos sem glúten em funcionamento são muito mais elevados do que para um produto popular de um fabricante normal. Como muito vai para a produção de um produto isento de glúten de qualidade, disto resulta um maior preço de venda ao consumidor. Além disso, muitos fabricantes de produtos sem glúten têm menor dimensão do que os fabricantes de alimentos típicos de marcas populares, pelo que os custos são, normalmente, passados ​​para os consumidores. No final, cabe-lhe a si decidir se uma dieta ”sem glúten" é necessária para a sua saúde."

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Torta rápida de atum

Quando o glúten entrava lá em casa, comprava a massa quebrada do Carrefour e fazia umas belas quiches. Agora, é muito raro que faça essa receita porque fazer uma massa quebrada de raíz demora algum tempo que a versão comercial poupava. Quando vi esta receita brasileira, achei que seria uma boa substituição: não sendo igual nem igualmente rápida que a massa quebrada do Carrefour, também se faz bem e constitui uma refeição agradável. Eu levei esta torta ao forno dentro de uma frigideira de ferro fundido, mas fiquei a pensar que, se utilizar uma forma rectangular ou quadrada e partir a torta aos pedaços, ficará uma boa entrada ou petisco para uma festa. O recheio também pode variar consoante a preferência de cada um ou o conteúdo do frigorífico.


Ingredientes:
200 gramas de farinha Doves Farm Plain White Flour
2 colheres de sopa de fermento em pó
¼ colher de chá de goma xantana
3 ovos
120 ml de óleo
240 ml de leite (pode substituir por leite vegetal ou água)
Pitada de sal
Recheio:
1 cebola pequena bem picada
2 alhos descascados e partidos
3 tomates pelados em pedaços pequenos
½ pimento vermelho
3 a 5 cogumelos frescos partidos em pedaços médios
2 latas de atum
Polpa de tomate q.b.
Vinho Branco q.b.
Sal q.b.
Pimenta q.b.
Oregãos q.b.
Azeite


Para o recheio, refogue a cebola e os alhos em azeite. Junte o tomate, o pimento, os cogumelos e o atum e deixe estufar um pouco. Tempere depois com o vinho branco e a polpa de tomate, sal, os orégãos, a pimenta e misture bem, refogando durante alguns minutos até a maior parte do líquido evaporar. Reserve.

Para a massa, separe as gemas das claras e bata-as em castelo. Reserve. Da mesma maneira, misture bem a farinha com o fermento e a goma xantana e reserve.

Numa tigela, misture as gemas com o óleo, o leite e o sal. Junte a farinha reservada e, finalmente, incorpore delicadamente as claras em castelo.

Coloque metade da massa numa forma untada. Por cima distribua o atum refogado e, depois, cubra com o resto da massa. Vai ao forno pré-aquecido a 190ºC durante 30 minutos, até dourar.

Retire da forma e sirva de imediato acompanhada com uma salada de alface ou uma mistura de vegetais salteados.




quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Livro Lidl sobre culinária sem glúten

De acordo com o site do Lidl, estará à venda nas suas lojas a partir de amanhã, dia 10/01, um livro da colecção Cozinha Saudável, intitulado "Padaria e Pastelaria Sem Glúten". Podem confirmar no site se esta promoção estará disponível nas lojas a que vão normalmente. Fica a dica.



















Update: já comprei um exemplar e fiquei agradavelmente surpreendida- receitas que fogem às tradicionais misturas de farinhas sobrecarregadas de amidos e que aposta no psílio em pó como substituto da goma xantana. Deixo uma foto do Índice:

 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Workshop de bolachas sem glúten

No próximo dia 19 de Janeiro irá decorrer um workshop de bolachas sem glúten na loja Erva Limão em Vila Nova de Famalicão, orientado por Susana Fernandes da Good to Be Gluten Free. Para além dos conhecimentos gerais sobre como fazer uma dieta sem glúten, serão preparadas as seguintes receitas: bolachas de noz biológica; bolachas de milho perfumadas com tangerina biológica e bolinhos de chuchu biológico e açúcar de côco.
O número minimo de inscritos é de 6 pessoas e o preço é de €20 (inclui degustação das bolachas, biscoitos e bolinhos preparados acompanhado de chá biológico de selecção).

O local: Erva Limão, Healthy Food & Juice Bar, Avenida Marechal Humberto Delgado, 332 (junto à CESPU e Central de Camionagem)
Inscrições e informações: (+351) 252 049 259 ou (+351) 91 039 4664 ou por email: geral@ervalimao.pt



sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Emagrecer sem glúten

Andava a evitar a questão da dieta sem glúten para fins de perda de peso. Porque não tenho opinião formada a esse respeito. Se, por um lado, gosto da visibilidade que dá ao tema e faz aumentar o nosso nicho de mercado, trazendo mais opções de consumo, por outro lado, não gosto que possam ver uma dieta que é essencial para o bem-estar do meu filho como uma moda, ou pior, como "manias".

O facto é que a dieta sem glúten, que já estava na ordem do dia em países como os EUA em que as vedetas de Hollywood a seguem como se fosse uma arma mata-gorduras, aqui, no nosso cantinho à beira-mar, já merece destaque como tal: no último número da revista Sábado, é uma das opções aconselhadas para a perda de peso. Em Outubro passado, mereceu honras de capa na revista brasileira Isto É, em que se abordaram vários casos de sucesso de pessoas que optaram por uma dieta sem glúten por questões de perda de peso, e que a mantém porque se sentem melhor assim.

Ora, podemos pensar que numa dieta em que se eliminam os alimentos que contém glúten, reduz-se necessariamente a ingestão de hidratos de carbono, logo haverá perda de peso. Não seria então o glúten que engordava, mas sim os hidratos de carbono. Sempre achei que seria esse o "segredo" da dieta e que juntava tantos  e tão satisfeitos adeptos. Recentemente, encontrei no Grupo de Estudos da Doença Celíaca no Facebook um estudo publicado no Journal of Nutritional Biochemistry em que se analisou a questão do glúten e da perda de gordura. A conclusão foi a seguinte:" Os dados sugerem que a exclusão do glúten da dieta deverá ser testado como uma nova alternativa dietética na prevenção do desenvolvimento da obesidade e doenças metabólicas."

Obviamente um só estudo não pode estabelecer conclusões aprofundadas. Mas abre a porta para que se estabeleça uma ligação entre a ingestão de glúten e a obesidade, para lá da doença celíaca e da habitual magreza a que se associam aqueles que dela padecem. No entanto, pessoalmente, causa-me alguma urticária que a Sábado diga que uma dieta com glúten reduzido será beneficial para a perda de peso. Poderá haver sempre alguém que ponha toda a gente no mesmo saco e fique a pensar que, afinal, um bocadinho de glúten não faz mal nenhum a ninguém.

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Cada vez mais informação


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Bolo-rei de maçã

Uma versão diferente da primeira receita de bolo-rei que publiquei, mesmo a tempo para o Dia de Reis. Desta vez, o recheio é de maçã com uvas passas e a inspiração vem de Espanha que festeja este dia com o Roscón de Reyes.

Ingredientes:
150 gramas de Mix B Schar
50 gramas de farinha de arroz
50 gramas de maizena
50 gramas de polvilho
25 gramas de farinha de grão de bico
25 gramas de farinha de trigo sarraceno
1 colher de sopa de psílio em pó
½ colher de chá de goma xantana
90 gramas de margarina amolecida
100 gramas de açúcar
2 ovos L
Raspa de 1 laranja
1 colher de sopa de vinho do Porto
2 colheres de sopa de mel
100 ml leite (pode ser leite vegetal)
7 gramas de fermento activo seco
Para o recheio:
2 maçãs
70 gramas de uvas passas
2 colheres de sopa de açúcar mascavado escuro
1 ½ colher de chá de canela
Para pincelar:
1 ovo
Geleia de marmelo q.b.

Coloque as uvas passas numa tigela com água morna e deixe de molho.

Noutra tigela misture o leite o fermento e uma colher de chá do açúcar da receita, mexa bem e deixe a descansar num local morno durante dez minutos ou até espumar.

Enquanto o fermento se está a activar, misture bem as farinhas com o psílio e a goma xantana. Reserve.

Na cuba da sua batedeira, bata os ovos com o açúcar até espumar. Junte, de seguida, o leite com o fermento, a margarina, o açúcar, a raspa, o vinho do Porto e o mel e misture tudo muito bem. Aos poucos, acrescente a farinha e deixe amassar durante dez minutos. Após esse período, deixe levedar em local morno durante uma hora.

No final da primeira levedação, descasque e corte as maçãs em pequenos quadrados, junte as uvas passas, o açúcar mascavado e a canela, mexendo bem para que fique tudo bem envolvido. Deixe um quarto de uma maçã para fatiar para decoração.

Estique a massa até obter um rectângulo, recheie com a mistura de maçã e canela, enrole e molde em forma de coroa, unindo as pontas. Coloque num tabuleiro forrado a papel vegetal em local morno a levedar mais uma hora.

No final da segunda levedação, pincele com o ovo batido e decore com a maçã que sobrou. Vai ao forno a 160ºC durante 40 minutos, até dourar. Quando estiver pronto, retire e deixe arrefecer sobre uma rede, antes de pincelar com um pouco de geleia de marmelo aquecida para dar brilho.



































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