INFORMAÇÃO É PODER

DADOS, DICAS E RECEITAS DE VIDAS SEM GLÚTEN



domingo, 30 de dezembro de 2012

Produtos americanos em Portugal

No Porto, mais concretamente no Via Catarina, abriu recentemente uma loja Liberty Store, mas em Lisboa já existe uma há algum tempo; em conversa com outras pessoas que seguem a dieta sem glúten, soube que a loja da capital teria bastantes produtos aptos a esta dieta. Uma recente visita à capital serviu para averiguar o que estava disponível: efectivamente existem produtos especificamente para dietas sem glúten e devidamente referenciados como tal, ainda que sejam apenas uma pequena parte dos que estão disponíveis na loja. Encontrei as misturas Gluten Free da Betty Crocker, assim como alguns chocolates e gomas, e também os famosos Gluten Free Rice Krispies da Kellogs.

Quem já foi à loja do Porto, diz que não encontrou estes produtos, mas pode ser que, entretanto, já os tenham posto à venda; se algum leitor souber algo em relação a esta loja e não se importar de partilhar nos comentários, o input é agradecido.

















Update (Agosto 2013): Infelizmente devido a pouca procura, as lojas American Liberty Store já não vendem produtos específicos para uma dieta sem glúten, tais como os Rice Krispies ou a linha da Betty Crocker. Mantém-se os produtos "normais" que identificam os alergéneos, como as gomas ou chocolates.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Sonhos de Natal

Em rescaldo pós-Natal uma receita ainda com sabor natalício, do último número da revista" Mulher Moderna na Cozinha", na versão sem glúten.
 
Ingredientes:
350 gramas de puré de abóbora
7 gramas de fermento activo seco
175 gramas de farinha sem glúten (usei Doves Farm Plain White Flour)
50 gramas de açúcar
1 colher de chá de fermento químico (para bolos)
1/4 colher de chá de goma xantana
2 ovos
Sumo e raspa de uma laranja pequena
Para polvilhar:
Açúcar
Canela em pó
 
Misture a farinha com o fermento seco, o açúcar, o fermento quimíco e a goma xantana. Reserve.
 
Coloque o puré de abóbora na cuba da sua batedeira e acrescente a farinha reservada aos poucos, batendo sempre.
 
Junte os ovos e o sumo e a raspa da laranja. Envolva bem e deixe levedar em local morno durante, pelo menos, 30 minutos.
 
Retire colheradas de massa e frite-as em óleo bem quente. Escorra os sonhos e passe-os por uma mistura de açúcar e canela.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

domingo, 23 de dezembro de 2012

Pão sem pré-misturas

Mesmo nesta época em que as receitas mais procuradas pertencem aos doces natalícios, há sempre lugar para mais uma receita de pão, especialmente se for para um pão de textura macia e sabor suave. Para além disso, este pão, que funciona como um pão com glúten, não leva nenhuma pré-mistura. Em tempos de contenção, importa poupar e este pão dispensa o uso do Mix B da Schar que custa 6 euros em média em Portugal.

Ingredientes:
150 gramas de polvilho
95 gramas farinha de trigo sarraceno (à venda da marca Bauckhof no Celeiro)
80 gramas farinha de arroz integral
60 gramas farinha de grão de bico (também da marca Bauckhof)
5 gramas de fermento activo seco
1 1/2 colher de chá de goma xantana
1 ½ colher de chá de sal fino
1 1/2 colher de chá de fermento para bolos
2 colheres de sopa de psílio em pó
300 gramas de água morna
1 ovo L, à temperatura ambiente
3 colheres de sopa de óleo vegetal
1 ½ colher de sopa de mel


Numa tigela misture as farinhas, a goma xantana, o sal, o fermento para bolos e o psílio até obter uma cor homogénea. Reserve.

Na cuba da sua máquina do pão, coloque a água, o ovo batido, o óleo e o mel. Coloque depois a farinha reservada e finalize com o fermento. Seleccione o programa Amassar (dura uma hora e meia na minha máquina).

No final do programa, coloque uma pedra de pizza no forno a 230ºC e retire a massa da cuba da máquina para a banca. Molde-a e deixe-a a levedar durante 20 minutos.

No final desse tempo, polvilhe a pedra com farinha de milho ou arroz e coloque aí a massa. Reduza para 210ºC e deixe cozer durante 40 minutos. Quando esse tempo tiver terminado, desligue e abra ligeiramente o forno; o pão deverá permanecer aí durante 5 a 10 minutos para arrefecer lentamente. Retire e deixe arrefecer sobre uma rede.

Fatie apenas quando estiver completamente frio.








sábado, 22 de dezembro de 2012

Uma receita, duas versões

Tentei fazer esta receita como estava no original (mas sem glúten, claro). Por problemas logísticos, ie, um tabuleiro de tamanho errado, não consegui enrolar e tive que improvisar. No entanto, como a resposta a esta receita foi tão boa, repeti-a. Só que em vez de rechear com marmelada, usei compota de morango. A opção fica ao gosto de cada um.
 
Ingredientes:
5 ovos L
120 gramas de açúcar
120 grs de farinha Doves Farm Plain White Flour
¼ colher de chá de goma xantana
1 colher de chá de fermento em pó
Marmelada/ compota q.b.
Para decorar
açúcar em pó
canela em pó
 
Forre um tabuleiro com papel vegetal e unte muito bem.
 
Separe as gemas das claras e bata estas últimas em castelo. Reserve.
 
Misture a farinha com a goma xantana e o fermento em pó. Reserve.
 
Na cuba da sua batedeira, bata as gemas com o açúcar até obter um creme amarelo claro. Adicione a farinha e envolva muito bem sem bater. Acrescente, por fim, as claras com cuidado,  envolvendo-as na massa.
 
Deite no tabuleiro e leve ao forno pré-aquecido a 160ºC durante 15 minutos. Entretanto, caso opte por rechear com marmelada, aqueça-a em lume brando até amolecer.
 
Retire para um pano, barre com a marmelada (ou compota), corte a meio e coloque uma metade em cima da outra. Quando arrefecer, decore com o açúcar em pó e a canela.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Bolo-rei de chocolate

No espírito da quadra natalícia e imaginando de antemão que os miúdos não iriam gostar do bolo-rei tradicional, usei esta receita de brioche da Perrine do blog On Mange Sans Gluten, para experimentar a versão de chocolate deste doce da época.

Ingredientes:

Tong Zhong
20 gramas de Mix B Schär
130 ml água

Massa
300 gramas de Mix B Schär
50 gramas de farinha de trigo sarraceno
1 colher de sopa de psílio em pó
50 gramas de açúcar
1,5 colher de chá de sal
5 gramas de fermento activo seco
1 ovo
190 ml de leite (de vaca ou vegetal)
O Tong Zhong
30 gramas de manteiga (ou margarina) amolecida
Raspa de meia laranja
1 colher de chá de essência de rum
100 gramas de chocolate derretido
Granulado de chocolate (sem glúten, usei da marca Hacendado, da Mercadona)
Para pincelar:
Ovo
Geleia de marmelo


Na noite anterior prepare o Tong Zhong: numa panela despeje a água e dissolva a farinha. Leve a lume brando mexendo constantemente. A preparação não deve ferver caso, e estará pronta quando se afastar dos lados da panela. Tape e deixe no frigorífico durante a noite.

A massa
Numa tijela misture as farinhas com o sal, o psílio e a raspa de laranja. Reserve.

Na cuba da batedeira, despeje o tong zhong, o ovo e o leite e misture bem. Pode levar vários minutos para o Zhong Tong se homogeneizar com o resto. Adicione o açúcar e o fermento, misture rapidamente e deixe descansar cinco minutos enquanto o fermento é activado.

Junte as farinhas reservadas e amasse dois a três minutos. Adicione a manteiga (ou margarina) e a essência de rum e sove durante 10 minutos. Este passo é essencial para uma textura mais fina.

Entretanto, derreta o chocolate no micro-ondas em intervalos de 30 segundos mexendo, com cuidado para não queimar.

Entre duas folhas de papel vegetal estique a massa até formar um rectângulo com cerca de 2 centímetros de espessura. Cubra com o chocolate derretido e enrole como se fosse fazer uma torta. Una depois as duas pontas de modo a dar ao bolo-rei a sua forma típica de coroa.

Coloque a levedar num local morno (eu coloco no forno que aqueço previamente durante dois ou três minutos a 50ºC) durante duas horas.

No final desse tempo, pincele com um ovo batido e decore com granulado de chocolate. Leve ao forno a 200ºC durante 25 a 30 minutos.

Retire e deixe arrefecer sobre uma rede. Pincele com geleia de marmelo aquecida para dar brilho.


















sábado, 15 de dezembro de 2012

A vesícula e o glúten

Imagem retirada da Net
Problemas de vesícula parecem ser bastante comuns na população em geral. Ao frequentar fóruns de celíacos, encontrei as mesmas queixas e pensei se haveria ligação. Alguns estudos que encontrei parecem apontar nessa direcção.
 
 
 
 
A M BROWN, M J BRADSHAW, R RICHARDSON, J G WHEELER, AND R F HARVEY
Unidade de Gastrenterologia e Departamentos de Medicina e Física Médica, Hospital Frenchay, Bristol
 
RESUMO
Os autores investigaram a possibilidade de que a contracção da vesícula biliar diminui de forma anormal após as refeições em pacientes com doença celíaca devido, em parte, a uma anomalia na resposta da vesícula biliar às hormonas endógenas colecistoquinéticas - por exemplo, a colecistoquinina e motilina - em vez de resultar apenas a partir da secreção diminuída dessas hormonas. Oito pacientes com doença celíaca não tratada e nove controlos receberam infusões intravenosas do puro sintético análogo da colecistoquinina, a ceruleína, nos valores de 2-16 ng / kg / hora. O esvaziamento da vesícula biliar foi medido minuto-a-minuto, usando exames ssniTc-Hida. Nos pacientes com doença celíaca, o esvaziamento da vesícula biliar foi amplamente reduzido (34,6 ±9,9 v 615+7±5% aos 60 minutos, p <O.02), e foi necessária uma dose muito maior de ceruleína para iniciar a contracção da vesícula biliar (3,80±1,08 v 1-49±0 56 ng / kg, p <002). Estes resultados sugerem que a contracção anormal da vesícula biliar na doença celíaca não se deve simplesmente à libertação diminuída de colecistoquinina.
 
Embora os factores mecânicos secundários ao aumento do tamanho da vesícula biliar em pacientes com doença celíaca possam, em certa medida, explicar estas descobertas, a explicação alternativa é que os músculos da bexiga biliar são, por alguma razão, resistentes à acção de agentes colecistoquinéticos. Um fenómeno semelhante que afecta o pâncreas pode contribuir para a diminuição anormal da secreção pancreática encontrada na doença celíaca."
 
 
Outros estudos:



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Férias na Serra do Açor

O post de hoje é uma proposta da já nossa conhecida Ana Pimenta. É uma óptima sugestão de férias cá dentro sem glúten, mesmo a tempo das férias de fim de ano.
 
"Fim-de-semana outonal na Serra do Açor
 
Para um breve descanso (ou férias em família) aconselho a Serra do Alvor com múltiplos recantos encantadores a descobrir.

A região, declarada como área de Parque Nacional, mantém assim, tanto quanto possível, inalterada a sua paisagem de montes cobertos de mato rasteiro e lindas flores silvestres de todas as cores, de florestas de pinheiros, eucaliptos, carvalhos, castanheiros, e até mesmo alguns sobreiros, de maravilhosos vales onde serpenteiam rios, de prados verdejantes os quais fazem parte da agricultura de subsistência da região. Em qualquer estação do ano se encontra beleza nestas terras.
 
São vários os motivos de interesse histórico, nos arredores sejam eles vestígios da ocupação romana, da ocupação muçulmana ou vestígios relativos as invasões espanholas e francesas.
 
A mata da Margaraça com sua luxuriante vegetação, cascatas, regatos e locais para piquenique fazem a delícia de pequenotes e adultos!
 
Os rios: o Alva e o Alvôco encontram-se na cercania proporcionando banhos nas suas praias fluviais (Coja, Barril do Alva, Avô, Serzedo, Cecarias, Góis).

Uma visita à serra do Açor com vistas deslumbrantes e às aldeias de xisto (Piodão) impõe-se.
 
Para alojamento com sabor a casa e refeições sem glúten o “Boutique hotel rural Quinta da Geia”, na aldeia das Dez, é o ideal! Esta pitoresca localidade localiza-se no concelho de Oliveira do Hospital, a cerca de 450 metros de altitude na encosta norte da Serra do Açor, entre as serras da Estrela e Lousã. Beneficia de uma extraordinária vista panorâmica onde se podem admirar serras, montes, vales e florestas verdejantes.
 
O “Boutique Hotel Rural Quinta da Geia”, projeto glamoroso, nitidamente originado do coração dos proprietários Fir Tiebout e Frenkel de Greeuw, é constituído por um aglomerado de edifícios em granito datados do século passado e por estes elegantemente reconstruídos. Geia é um nome de origem grega referente à divindade que personificava a terra (nasceu de si própria, gerou Úrano com quem se uniu e com quem concebeu os Titãs, os Gigantes, etc.). Esta designa na linguagem dos habitantes da Aldeia das dez 'uma quinta tão vasta, impossível de lavrar num só dia'.
 
A Quinta distribui-se em patamares, nos quais se encontram, para além de árvores de frutos, vinhas, duas piscinas exteriores para adultos e crianças, jacuzzi e campo de jogos. O Hotel conta com varias tipologias de quartos (e ainda 2 apartamentos / 2 casas) todos decorados com extremo bom gosto proporcionando um ambiente calmo, relaxante, mesmo aconchegante, em ampla harmonia com o ambiente rural. O salão de estar e a biblioteca  são ideais para o ameno convívio ao sabor de um bom livro e bom vinho português junto do calor da lareira de granito. A zona de banhos permite relaxar em privacidade na sauna, banho turco ou jacuzzi sob as luzes da cromoterapia.
 
Mas para qualquer celíaco o restaurante João Brandão é como uma estrela caída do Céu! As maravilhosas refeições são concebidas pelo chefe Frenkel de Greeuw e elaboradas pela simpatiquíssima sub-chefe Margarida Graça, numa combinação dos estilos português, francês e italiano segundo as estações do ano, num ambiente familiar e caloroso ao som de árias e melodias de encantar. A acessibilidade à cozinha e seus colaboradores é extraordinária.
 
É colocado sempre um cuidado extremo na escolha da ementa e sua adaptação para isenção em glúten, sempre de acordo com a preferência do hóspede. Pratos como risotto de tomate com posta de bacalhau e gambas, pato com laranja, carré de borrego com molho de mel e tomilho ou sobremesas como o merengue com gelado e calda de frutos silvestres, fazem algumas das honras da casa.
 
Também ao pequeno-almoço são tomadas todas as precauções para servir sem glúten (alimentos acondicionados) e estando sempre presente o pão, a manteiga, os doces (caseiros), fiambres, todos de marcas sem glúten. Mesmo a rotação dos empregados (Mila Lourenço, Célia Madeira) é impecavelmente conseguida sem descurar todos os cuidados anteriormente descritos. Isabelle Dockx contribuiu para uma calorosa receção e assegura-se que toda a estadia decorre glutenfrei.
 
Para uma estadia “em casa” com maravilhosas refeições sem glúten contaremos sempre com a equipa da Geia!"
 
 
 
 
 
 

sábado, 8 de dezembro de 2012

DC, uma doença crónica

Imagem retirada da Net
Quase todas as pessoas que tiveram um diagnóstico de DC tiveram alguma dificuldade em obtê-lo pois, habitualmente, esta situação não é a primeira hipótese que vem à cabeça do médico que está a acompanhar o caso. Quase que é uma inevitabilidade, esperado. Mas continuam a surpreender-me os casos de doentes celíacos "curados" que me vão chegando com regularidade: um irmão que era celíaco, a quem foi dada alta aos 18 anos; uma filha a quem reintroduziram o glúten aos 10 anos e nunca mais teve sintomas; um rapaz "curado" aos 8 anos, mas que agora, aos 21, lida com problemas intestinais... Casos de DC que foram tratados como se de uma alergia ao glúten/trigo se tratasse. Daí, nunca ser demais reforçar a ideia de que esta é uma doença crónica, que poderá ter períodos em que apresentará menos evidências, mas que uma vez activa, não irá desaparecer. Porque uma reintrodução do glúten poderá abrir a porta a outras doenças auto-imunes e danos que não serão facilmente recuperáveis. Este testemunho da utilizadora VEGAGL que encontrei no fórum Celíacos é disso exemplo:

“Com 7 anos de vida e depois de estar muito doente, apresentei sinais clínicos de vómitos, diarreia, perda de peso, desnutrição, barriga inchada… Fiz uma biópsia e as minhas vilosidades estavam severamente atrofiadas: diagnóstico da doença celíaca e dieta sem glúten.

Num ano, recuperação total de todos os sintomas e o resultado da segunda biópsia mostra vilosidades em perfeito estado.

Aos 14 anos, depois de sete anos de dieta, fiz a reintrodução do glúten durante seis meses. Na terceira biópsia, as vilosidades estavam novamente danificadas, por isso confirmou-se a doença celíaca. E foi-me dito que era para a vida toda.

Aos 20 anos, quis fazer de novo a prova: às escondidas dos meus pais, comi durante um ano sem restrições. Fiz então um exame de sangue, e dois médicos dizem-me que não sou CELÍACA!

Que felicidade! Até chorava! Que alegria! A partir de então e até agora (há 14 anos) como normalmente, sem nenhum sintoma.

Expliquem como quiserem, mas depois de um único sintoma (infertilidade) e, graças a este fórum, comecei a pensar que algo estava errado há um mês atrás. Repeti a análise e o Anti-transglutaminase IgA veio positivo, e acabei de fazer a minha quarta biópsia. Embora esteja à espera que os resultados cheguem, já me disseram para reiniciar a dieta pois o resultado era muito claro.

Sabem o que vos digo? Que nunca deveria ter deixado a dieta, porque agora estou desesperada a pensar que outros órgãos foram danificados em resultado da má-absorção durante tantos anos.

Quem é que se enganou entre todos os médicos que me trataram? Ou será que a doença vai e vem quando quer?

Enfim... A doença ainda é pouco compreendida e, da perspectiva que tenho agora, é preferível a dieta para a vida toda do que arriscar a minha saúde por um pedaço de pão branco.”

Deixo também um artigo em que se investiga a "utilidade" de uma reintrodução do glúten enquanto técnica de confirmação de diagnóstico:




terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Novas farinhas sem glúten no Celeiro

No seguimento dos pedidos de várias famílias, como se costuma dizer, para que o Celeiro aumentasse a sua gama de farinhas sem glúten, encontram-se já à venda nas suas lojas farinhas isentas de glúten da marca Bauckhof. Esta marca já era comercializada pelo Celeiro mas apenas nas variedades com glúten; ontem encontrei na área dos produtos sem glúten farinhas de milho, soja, castanha, arroz integral, grão de bico,  trigo sarraceno e millet de agricultura biológica e com o símbolo da espiga bem evidente. Correndo o risco de parecer ingrata, só falta dizer que perfeito, perfeito era venderam também a farinha de teff da mesma marca.

 

O Celeiro passou também a vender farinha de coco da marca Tiana, igualmente certificada sem glúten. O único senão é o preço: cerca de 12 euros por 500 gramas.


Pode-se dizer que com estas novas farinhas, cozinhar sem glúten ficou um pouco mais fácil.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Workshop sem glúten em Lisboa

Para aqueles que gostariam de saber como fazer uma dieta sem glúten e mais saudável, irá decorrer em Lisboa um workshop sobre o tema. Mais info:
 
"Workshop Cozinhar Sem Glúten: noções básicas para enriquecer a sua saúde e menu prático
 
A quem se destina?
A todos os interessados no sentido de ajudar a criar hábitos alimentares saudáveis em casa e equilibrar a sua condição de forma natural. Não é necessária qualquer experiência prévia. As receitas apresentadas são elementares e práticas para as refeições do dia-a-dia.
 
 
Programa
- Preparação de menu completo com: sopa, cereal, vegetais e proteínas e sobremesas saudáveis.
- Noções sobre como enriquecer nutricionalmente e profilaticamente a dieta sem glúten:
      - Óleos, ervas, snacks e condimentos adequados;
      - O valor das microalgas;
      - A importância de consumir alimentos fermentados diariamente (pão caseiro, 
        chucrute, miso).
 
-Ementa detalhada:
Sopa de Soba com Agrião
Bifinhos de Atum no forno com natas vegetais
Pizza de “requeijão de sementes” e rúcula
Pesto de amêndoas
Puré́ de millet / abóbora
Bolinhos de arroz com sésamo
Nabiças escaldadas no ferro
Salada prensada de repolho
Coffee Break
-preparação de sobremesas saudáveis: cheesecake de frutos silvestres e tapioca cremosa de baunilha e limão.
(Ementa sujeita a pequenas alterações de acordo com a disponibilidade de produtos sazonais e não contaminados).
 
Com Inês Barros
Especializou-se em Nutrição Terapêutica nos EUA com Paul Pitchford autor do consagrado “Healing with Whole Foods: Asian Traditions and Modern Nutrition”.
Estudou com Tomio e Bernadette Kikuchi, discípulos de George Ohsawa e introdutores da sua filosofia na América do Sul.
Faz aconselhamento em nutrição terapêutica e dá formação nesta área desde 2008.
 
Data & local
15 de Dezembro de 2012 (10h-15h)
Alvalade (Lisboa)
 
Investimento
75 Euros (inclui almoço e sebenta) | Este valor é um donativo recomendado, somos uma casa aberta para todos. Entre em contato connosco se necessário.
Inscrições/Informações através de nutre.int@gmail.com ou 965811381/ 925412077."
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