INFORMAÇÃO É PODER

DADOS, DICAS E RECEITAS DE VIDAS SEM GLÚTEN



domingo, 25 de dezembro de 2016

Granola caseira sem glúten

Há uns tempos atrás, conseguia comprar cereais de trigo sarraceno e canela da Favrichon que eram bastante deliciosos, quase que pareciam granola. No entanto, desapareceram do mercado. Procurei algo parecido nas granolas disponíveis no mercado, mas quase todas trazem aveia- ainda que sem glúten, não arrisco a comprar produtos com este cereal pois a primeira vez que a utilizei o Lucas fez reacção. Sendo assim, decidi-me a criar a minha versão dos cereais da Favrichon e o resultado ficou muito parecido. Depois dos abusos do Natal, nada como um pequeno almoço saudável para recuperar.

Ingredientes:
150 gramas de flocos de arroz integral
150 gramas de flocos de trigo-sarraceno
250 gramas de corn flakes
45 g de sementes de chia
90 g de amêndoas picadas
1/2 chávena de óleo de coco
1/2 chávena de mel/maple syrup
1/3 mel
2 colheres de sopa de farinha de trigo sarraceno
1 colher de chá de canela

Misture numa taça os flocos com os flocos, os cereais partidos, as amêndoas picadas, as sementes de chia e a farinha. Envolva bem.

Num tacho aqueça o óleo com mel e a canela. Verta este preparado por cima da mistura anterior, envolva bem e disponha num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal.

Leve ao forno a 160º durante 20 minutos, mexendo aos 10 minutos para que cozinhe de forma homogénea.

Deixe arrefecer na totalidade e coloque em frascos. 




terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Tronco de Natal sem glúten

Continuando com as experiências de Natal, reciclei a receita que já existe cá no blog de Torta de Limão para a versão Tronco de Natal. Esta receita é infalível, fica sempre bem e é um sucesso: para a versão tronco de Natal, cubri a torta com ganache de chocolate na qual usei 150 gramas de chocolate de culinária Nestlé, 90ml de leite de amêndoas e uma colher de sopa de óleo de coco que derreti a fogo lento. O recheio é de compota de morango.

Fiz uma decoração mais natalícia com framboesas e coco ralado. Isto porque não tinha comprado decorações de Natal para enfeitar o tronco, contudo a imaginação de cada um é o limite.



























segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Receitas para um Natal sem glúten

Imagem retirada da Net
Estamos já em modo fim de ano e a meras duas semanas do Natal. Esta época pode ser fonte de stress para quem faz uma dieta sem glúten e receia sentar-se a uma mesa onde não há nada que possa comer; as ofertas comerciais são poucas e muitas vezes de má qualidade (principalmente para o preço que ostentam), daí que, não temam, só nos resta arregaçar as mangas e ir para a cozinha. 

Dá algum trabalho, mas certamente as mesas de Natal sem glúten não ficarão nada a dever às mesas tradicionais. Contudo, não estrague o seu Natal esquecendo-se da contaminação cruzada em mesas partilhadas, há sempre alguém que se distrai com as facas e migalhas atrevidas a caírem onde não devem!

Ao longo dos anos, tenho vindo a compilar várias receitas de Natal aqui no blog e que poderão ser úteis a quem anda a dar voltas à cabeça sobre que doces colocar na mesa natalícia. Deixo então os links para estas receitas de modo a facilitar a pesquisa.


















quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Hóteis sem glúten

Uma notícia que vi hoje no Sapo Viagens e que merece ser partilhada:

"Vila Galé com pequeno-almoço sem glúten

Esta opção estará disponível a partir de 1 de dezembro nos 20 hotéis do grupo em Portugal. E não representa custos adicionais para os hóspedes que tenham este tipo de necessidades alimentares.

Este pequeno-almoço – que inclui diferentes tipos de pão, cereais e pastelaria isentos de glúten, lacticínios e sumo – segue as recomendações da Associação Portuguesa de Celíacos. “Sabemos que o número de pessoas com intolerância ou alergia ao glúten tem vindo aumentar e queremos ter uma oferta alimentar que responda às suas necessidades de saúde. Ao disponibilizarmos um pequeno-almoço apto para celíacos, queremos reforçar a confiança destes hóspedes, assegurando-lhes que tivemos todos os cuidados necessários na escolha, preparação e confeção dos alimentos que o compõem, sem risco de contaminações cruzadas», explica o diretor de Alimentação e Bebidas da Vila Galé, Miguel Santos.

“Ao garantir a sua segurança e a sua saúde, trata-se de prestar um melhor serviço, até porque não há ainda muitos hotéis em Portugal com oferta pensada para este público”, acrescenta."


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Pão com chouriço

Depois do pão com salpicão, hoje é a vez do pão com chouriço: quentinho, a transbordar de chouriço e acompanhado pelo tradicional caldo verde soube-nos pela vida. Só quem passa pelas barracas do pão com chouriço nas feiras, sente o cheiro e continua sem parar, pode apreciar o que é reproduzi-lo com sucesso em casa. De certeza, uma receita a repetir- congela bem e é uma óptima ideia para um lanche rápido fora de casa.

Ingredientes:
240 gramas de farinha para pão da Área Viva Continente
180 gramas de farinha Schar Mix B
40 gramas de farinha Schar Brot Dunkel
40 gramas de polvilho doce
4 gramas de psílio em pó
5 gramas de fermento seco
420ml de água morna
5 gramas de vinagre
5 gramas de açúcar
10ml óleo vegetal
Chouriço sem glúten a gosto

Na cuba da sua batedeira misture as farinhas com o psílio e o fermento até obter uma mistura de cor uniforme. Num copo misture a água com o vinagre, açúcar e óleo e junte-a aos ingredientes secos. Deixe bater durante cerca de 10 minutos em velocidade média.

Tape a cuba e deixe a massa levedar durante uma hora. No final desse período, coloque uma folha de papel vegetal na bancada e polvilhe com farinha de arroz: divida a massa em dois, e estique cada metade com um rolo até obter uma espessura de 2 centímetros. Espalhe o chouriço tal como indicado na foto e enrole; corte o rolo de massa em partes iguais e repita com a outra metade. Arredonde os pedaços de massa e deixe a levedar tapados em local morno durante meia hora.

Coloque um pequeno recipiente de ir ao forno com um dedo de água a ferver no fundo do forno para uma crosta mais crocante, e ligue o forno a 200ºC. Passados cinco minutos, leve então os pães a cozer durante 30 minutos, retire, deixe arrefecer levemente e sirva.

Rende 10 unidades.


























segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Bolo de castanha e chocolate

Uma receita que já não vem a tempo do São Martinho, mas que é da época e fácil de fazer. Este bolo, cuja receita vi no site Un Cuore di Farina Senza Glutine, é uma receita tradicional italiana e, usando apenas farinha de castanha, é naturalmente sem glúten. No meu caso, usei uma parte de farinha Doves Farm porque receei que, usando apenas farinha de castanha, ficasse com uma textura mais frágil.

O sabor a castanha não transparece, apenas aquele do chocolate e da laranja. A textura é húmida e pede um líquido a acompanhar, tornando-o uma boa opção para um lanche de bolo e chá. A farinha de castanha nem sempre se encontra isenta de glúten, mas a marca Bauckhof, à venda no Celeiro, é uma opção segura.

Ingredientes:
200 gramas de farinha de castanha 
50 gramas de farinha Doves Farm White Self Raising
1 colher de sopa de fermento em pó
125 gramas de açúcar
2 ovos M
35 gramas de chocolate em pó
Raspa de meia laranja
50ml óleo vegetal/azeite
200ml leite/leite vegetal

Misture as farinhas com o fermento e o chocolate em pó. Reserve.

Na cuba da batedeira, bata os ovos com o açúcar e a raspa de laranja até obter um creme amarelo pálido. Acrescente colheradas de farinha com a batedeira a funcionar, alternando com o leite. Por fim, acrescente o óleo aos poucos e bata até a massa borbulhar um pouco.

Coloque a massa numa forma de 20 a 22 cms. de diâmetro, untada e enfarinhada e leve ao forno pré-aquecido a 180ºC durante 30 minutos. Retire do forno, deixe arrefecer ligeiramente e desenforme. Decore a gosto.


























terça-feira, 8 de novembro de 2016

Livro "Delícias Sem Glúten"

Mesmo a tempo para o Natal, há mais um livro de receitas sem glúten nas livrarias portuguesas, de seu nome "Delícias Sem Glúten", que é a versão traduzida do original de Susanna Booth, Gloriously Gluten Free

São mais de 100 receitas de sopas, saladas, snacks, refeições completas, sobremesas e doces, num livro de capa dura com o preço de 18,80€.

Para quem necessita de evitar a lactose, existe também outro novo livro com o título "Delícias Sem Lactose".


Index da versão Inglesa - clicar para aumentar



domingo, 6 de novembro de 2016

Novos produtos

O número de produtos sem glúten continua em ritmo ascendente: desta vez encontrei farinha sem glúten no Lidl (será para breve o retorno das suas massas sem glúten?) da marca Belbake. Nas lojas espanholas do Lidl andam a fazer sensação as farinhas da marca italiana Farmo, mas aqui, para já, temos apenas a da Belbake. Comprei para experimentar, mas ainda não tive oportunidade disso. Custa 1,99€ o pacote de 450 gramas que já traz fermento incorporado.

Encontrei também massas frescas sem glúten da marca Chaque Jour no E Leclerc: massa folhada e massa quebrada, a 1,99€ cada. De notar que esta cadeia francesa de supermercados tem vindo a oferecer um leque cada vez maior de produtos sem glúten.

Ficam então as dicas.




























quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Bolo do caco sem glúten

Com a entrada do Outono é inevitável não pensar em receitas com abóbora, batata-doce e maçã. Se a isso juntarmos um produto que está na moda, como o bolo do caco, e que leva um ingrediente da época como o é a batata-doce, junta-se o útil ao agradável. Experimentei esta receita e ficamos fãs, não faz diferença nenhuma para o bolo do caco com glúten. Assim, não há desculpa para quem faz dieta sem glúten passar ao lado do hambúrguer do momento...

Ingredientes:
400 gramas de farinha Schar Mix B
50 gramas de farinha Schar Brot Dunkel
250 gramas de batata-doce assada sem a pele
5 gramas de fermento seco
400ml de água morna
8 gramas de sal fino


Asse a batata-doce e depois desfaça-a com um garfo até não ter grumos. Reserve.

Coloque as farinhas na cuba da sua batedeira com o fermento e a batata-doce. Ligue a batedeira e vá juntando a água aos poucos. Junte depois o sal. Deixe amassar durante 10 a 15 minutos até obter uma massa homogénea que se cola um pouco às mãos. Tape a cuba e deixe levedar durante uma hora.

Espalhe farinha de arroz em cima de uma folha de papel vegetal e forme 12 bolas de massa com aproximadamente 90 gramas cada. Espalme-as de modo a fazer pães redondos achatados, com mais ou menos 3 cm de espessura. Tape com um pano e deixe levedar de novo durante 20 a 30 minutos.

Coza numa frigideira/prancha anti-aderente, manuseando a massa com cuidado para não perder o ar. Deixe cozer de um lado 2 a 3 minutos até ganhar cor, depois vire com uma espátula e deixe cozer mais um minuto ou dois. Retire a farinha torrada da frigideira/prancha e vá colocando os restantes pães até terminar. Sirva mornos ou deixe arrefecer e congele.


























segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Pavlova de frutos vermelhos

Mais um bolo da minha Mãe, seguindo uma receita da Ina Garten, para festejar mais um aniversário de família e que foi um verdadeiro sucesso, tendo a pavlova desaparecido num ápice. Obrigada Mãe!

Ingredientes:
4 claras à temperatura ambiente
200 gramas de açúcar
1 pitada de sal
2 colheres de chá de Maizena
1 colher de chá de vinagre
½ colher de essência de baunilha

Envolva todos os ingredientes na cuba da sua batedeira e bata até a massa formar picos. De seguida, numa folha de papel vegetal, faça um círculo de massa com 23 centímetros de diâmetro e forme uma pequena concavidade no centro da massa.

Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC, reduza para 140ºC e deixe cozer durante uma hora. Deixe arrefecer dentro do forno.

Coulis de framboesa
Ingredientes:
265 gramas de framboesas
100 gramas de açúcar
60ml de água
Compota de framboesas q.b.
Licor de cassis (opcional)

Coloque os três primeiros ingredientes numa panela ao lume e deixe ferver durante quatro minutos. Junte depois a compota e o licor e triture tudo. Deixe arrefecer.

Chantilly
200ml de natas/natas vegetais para bater
2 colheres de sopa de açúcar
1 colher de chá de essência de baunilha

Bata bem todos os ingredientes até as natas ficarem firmes. Guarde no frigorífico.

Entretanto, arranje morangos, mirtilos e amoras q.b. ou outros frutos vermelhos que goste. Envolva-os no coulis. Coloque depois as natas no meio da pavlova, sobreponha os frutos vermelhos e regue com o restante coulis a gosto. Sirva de imediato.
































quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Tortillas de maíz

Tivemos a sorte de receber recentemente uma tortilladora vinda directamente do México. Para quem gosta de tortillas, como nós lá em casa, é um grande presente... Se estão a perguntar o que é uma tortilladora, é um pequeno (mas pesado) aparelho que os mexicanos usam para acelerar o processo de produção das tortillas- semelhante a uma prensa, transforma pequenas bolas de massa em finos discos. É essencial para fazer tortillas? Não, mas dá muito jeito: quem não tem, pode sempre usar o rolo de estender ou achatar as bolas de massa com a ajuda de uma frigideira.

O passo seguinte foi encontrar a farinha certa para fazer as famosas tortillas de maíz. No México e nos Estados Unidos usam a harina masa da marca Maseca que é específica para fazer este tipo de comida (a nossa farinha de milho não dá o mesmo resultado). Nesses países, a marca Maseca garante a isenção de glúten, mas a embalagem que encontrei em Espanha dizia que podia conter vestígios de trigo (provavelmente por problemas de contaminação na moagem da fábrica italiana que a produz para a Europa). 

Deste modo, como quem não tem cão, caça com gato, optei por trazer farinha de milho branco da marca PAN que agora já é isenta de glúten. Apesar de nao serem bem a mesma coisa, usei a mesma receita das tortillas mexicanas e funcionou muito bem, ainda que o sabor seja diferente. Entretanto, já verifiquei que a marca Bob's Red Mill tem masa harina com garantia de isenção e já tratei de a encomendar para experimentar.




Ingredientes:
2 chávenas de farinha
1 1/2 chávenas de água
1 pitada de sal

Junte os ingredientes numa tigela e amasse com as mãos até obter uma bola de massa lisa. Divida em pequenas bolas com cerca de 55 a 60 gramas e achate-as em pequenos discos (como referido em cima, com o rolo, a parte de trás de uma frigideira ou uma tortilladora- caso use esta última, coloque um plástico entre as placas para melhor remover a massa).

Numa frigideira coza as tortillas, 30 segundos a 1 minuto de cada lado, até estas incharem. Guarde-as num pano limpo enquanto não termina, para não secarem. Recheie a gosto- já usamos bifanas desfiadas de uma vez, e noutra frango salteado com guacamole.









domingo, 25 de setembro de 2016

Bolachas de laranja e sementes de papoila

Por vezes encontramos receitas que quase não precisam de ser alteradas para serem sem glúten- esta receita de bolachas de laranja com sementes de papoila do blog brasileiro Technicolor Kitchen é uma delas (e também continua o tema das sementes de papoila começado aqui). 

Substituí os 280 gramas de farinha de trigo por 250 gramas da farinha Doves Farm White Self Raising mais 30 gramas de farinha de amêndoa, e cortei 20 gramas na quantidade de açúcar. O resto segui à letra e saíram umas bolachinhas muito saborosas que depressa desapareceram da lata: o sabor a laranja é intenso e as sementes de papoila acrescentam uma textura crocante.















quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Formação sobre DC em Lisboa

A exemplo do passado mês de Novembro, no próximo dia 17 de Setembro irá decorrer uma nova formação sobre doença celíaca e gestão do dia-a-dia sem glúten, enquadrada no projecto Gluten Free & Happy Day,  na Clínica Maria Lamas Lda, na Damaia/Lisboa, entre as 13h45 e as 19h00. Será leccionada pela Drª Ana Pimenta



quinta-feira, 8 de setembro de 2016

As bactérias e o glúten

Imagem retirada da Net
Saiu, este Verão, um novo estudo da Universidade McMaster, no Canadá, que procura esclarecer mais um pouco como se desenvolve a doença celíaca. Aqui, a "acusação" pende mais para a culpabilidade do microbioma errado, uma via de investigação já há muito abordada pelo Dr. Alessio Fasano e a sua equipa. A questão fulcral é saber se estimulando o desenvolvimento de um microbioma intestinal "bom" se consegue restaurar a tolerância ao glúten, havendo que esclarecer também quais são as bactérias que interessam promover para esse efeito. Para já, a ciência parece estar a caminhar a bom ritmo na direcção certa. Artigo daqui.

"Causas da Doença celíaca: as bactérias do intestino podem determinar se vai desenvolver a doença

Um novo estudo revelou que o glúten, que é conhecida por danificar o intestino delgado das pessoas que sofrem de doença celíaca, pode ser metabolizado pelas bactérias intestinais quando as enzimas falham na sua digestão.

No estudo publicado online na revista Gastroenterology, os investigadores da Universidade McMaster no Ontário, Canadá, descobriram que os ratos com presença de bactérias Pseudomonas Aeruginosa (PSA), isoladas de pacientes com doença celíaca, metabolizaram o glúten - uma proteína encontrada em cereais como trigo, centeio e cevada - de forma diferente de ratos que tinham sido tratados com Lactobacillus.

A doença celíaca é uma desordem auto-imune genética, na qual o paciente é incapaz de digerir o glúten completamente, levando a uma resposta imune em que os anticorpos atacam os órgãos internos tais como o intestino delgado. Isso danifica as vilosidades que permitem a absorção de nutrientes no intestino delgado, fazendo com que o corpo do paciente perca nutrientes como ferro, ácido fólico, cálcio, vitamina D, proteína, gordura e outros compostos alimentares que são essenciais.

A Fundação da Doença Celíaca, com sede na Califórnia, estimou que a doença afecta 1 em cada 100 pessoas em todo o mundo, enquanto nos Estados Unidos quase 2,5 milhões de pessoas ainda não foram diagnosticadas, expondo-os ao risco de complicações de saúde a longo prazo.

Ao estudar a química do metabolismo do glúten através da PSA e Lactobacillus, os investigadores descobriram que as Lactobacillus foram capazes de desintoxicar o glúten, enquanto as PSA produziram sequências de glúten que mostraram semelhanças com a inflamação em pacientes com doença celíaca.

"Assim, o tipo de bactérias que temos no nosso intestino contribui para a digestão do glúten, e a forma como esta digestão é realizada poderia aumentar ou diminuir as hipóteses de desenvolver a doença celíaca numa pessoa com risco genético", disse a autora principal do estudo, a Dra. Elena Verdu, professora associada da Escola de Medicina Michael G. DeGroote da Universidade McMaster, num comunicado de imprensa.

"A doença celíaca é causada pelo glúten em pessoas geneticamente predispostas, mas as bactérias no nosso intestino podem fazer pender a balança nalgumas pessoas para desenvolver a doença ou manter-se saudável", explicou ela.

Actualmente não há cura para a doença, sendo o único tratamento disponível uma dieta rigorosa, isenta de glúten para toda a vida. A Dra. Verdu, no entanto, disse: "Podemos estar mais perto de compreender a forma como as bactérias do intestino e os patogéneos oportunistas, tais como a PSA, podem afectar o risco de doença celíaca. Isto ajudar-nos-á a desenvolver estratégias para prevenir estes transtornos, mas é necessária mais investigação."

Mais info:


terça-feira, 30 de agosto de 2016

Bolo de limão com sementes de papoila

Quem é que ainda acredita que uma dieta sem glúten tem que ser restritiva? Recentemente, para um aniversário de família, a minha Mãe fez este bolo de limão com sementes de papoila e merengue que podia perfeitamente estar à venda numa pastelaria. 

Usando esta receita do blog Sweet Gula, trocando apenas a farinha de trigo pela farinha Doves Farm White Self-Raising e (por gosto pessoal) substituindo o lemon curd por doce de ovos, produziu esta delícia para os olhos e para a barriga. Se era mais fácil poder comprar numa pastelaria? Era, mas provavelmente não seria tão saboroso...

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Quando o carteiro toca...

... na casa de um celíaco, podem ser boas e saborosas notícias, ou como este post se podia chamar também "as vantagens do comércio online para a dieta sem glúten". Cá em casa somos adeptos e esta semana chegou mais uma encomenda- ganha-se em variedade e preços. Nas colunas da direita, aqui no blog, encontram várias sugestões de lojas online. Fica a dica.

















domingo, 21 de agosto de 2016

Bolas de Berlim sem glúten

A ida à praia, uma actividade tão comum nestes meses, não deveria ser uma frustração. Mas o que há-de sentir a pessoa que tem que fazer uma dieta sem glúten quando vê o senhor das bolas de berlim a passar? Ou resiste à tentação ou faz em casa. Optei pela segunda hipótese e adaptei esta receita: não são as bolas da pastelaria Natário de Viana do Castelo (que seriam impossíveis de reproduzir sem o glúten), mas são bastante macias e saborosas. Felizmente, são um pouco trabalhosas e não é receita para fazer todas as semanas, senão não havia linha que resistisse.

Ingredientes:
5 gramas de fermento seco
200ml de leite/ leite vegetal morno
350 gramas de farinha sem glúten (150 gramas de farinha panificável Continente Area Viva+100 gramas de farinha Schar Mix B+50 gramas de polvilho doce+45 gramas de farinha Schar Dunkel Brot+5 gramas de psílio em pó)
60 gramas de manteiga/ margarina à temperatura ambiente
50 gramas de açúcar
Raspa de 1/2 limão
1 pitada de sal fino
1 ovo L
1 colher de sopa de aguardente
Óleo vegetal
Para polvilhar:
Açúcar
Canela em pó

Na cuba da sua batedeira, prepare a mistura de farinhas sem glúten com os ingredientes indicados, mexendo bem até obter uma mistura homogénea. Acrescente o fermento, o açúcar e a raspa de limão. Junte depois o leite, o ovo, a aguardente e o sal. Bata até formar uma bola e acrescente depois a manteiga/margarina amolecida, batendo de novo mais 3 ou 4 minutos.

Coloque a massa numa tigela tapada com película aderente e deixe levedar a frio, no frigorífico, preferencialmente durante a noite ou, no mínimo, 3 a 4 horas.

No final desse período, estique a massa com um rolo e, com a ajuda de um copo, corte círculos. Deixe-os levedar em local morno, 30 minutos a uma hora. 

Frite em óleo abundante e quente a 170°C- não deixar aquecer demasiado para não queimar as bolas. Coloque 3 a 4 bolas de cada vez na frigideira e gire-as para dourarem de forma uniforme.

Deixe-as escorrer em papel absorvente e passe-as ainda quentes pelo açúcar e canela em pó. Quando arrefecerem, faça um corte com uma tesoura no meio de cada bola e recheie com o creme pasteleiro com a ajuda de um saco de pasteleiro com bico de estrela.

Rende 12 unidades.

Creme pasteleiro:
250ml de leite/ leite vegetal
75 gramas de açúcar em pó
35 gramas de Maizena
2 gemas de ovo
1 ovo inteiro
1 casca de limão

Misture o açúcar com a Maizena e junte-lhe 50ml do leite, batendo com a vara de arames. Junte depois o ovo e as gemas e misture bem até obter um líquido sem grumos. Reserve.

Ferva os restantes 200ml de leite com a casca do limão- retire-o do lume, junte-lhe a mistura com os ovos, retorne ao lume e mexa energicamente sem parar com a vara de arames até obter um creme espesso. Ponha num prato, tape com película transparente e deixe arrefecer.













segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Bolo de maçã com noz

Uma receita de bolo de maçã nunca é demais- se a esta lhe juntarmos noz, ainda melhor. Principalmente agora que o calor parece começar a abrandar e já se pensa, já se deseja, o fresco do Outono. E esta receita é muito saborosa.

Ingredientes:
2 a 3 maçãs (depende do tamanho) 
100 gramas de nozes grosseiramente picadas
250 gramas de farinha Doves Farm White Self Raising
150 gramas de açúcar branco
50 gramas de açúcar amarelo mascavado
1 pote de puré de maçã (cerca de 120 gramas)
60ml de óleo
2 ovos L
1 + 1/4 de colher de chá de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
1 colher de chá de canela
1/4 de colher de chá de pimenta preta
1/4 de colher de chá de noz moscada

Numa tigela, coloque os ovos, o puré de maçã e o óleo. Mexa com a vara de arames. Reserve. 

Noutra tigela, junte os secos: a farinha, o bicarbonato de sódio, a canela, a noz moscada, a pimenta, o sal e os açúcares. Depois, verta o conteúdo líquido da primeira tigela por cima da tigela da farinha. Mexa suavemente com a colher de pau. Reserve.

Corte as maçãs em cubos e parta grosseiramente as nozes. Incorpore as maçãs e as nozes na massa. Certifique-se de que as maçãs e as nozes estão bem misturadas com a massa.

Forre um tabuleiro pequeno com papel vegetal. Deite a massa no tabuleiro, cobrindo toda a sua área. Por último, polvilhe o bolo com açúcar e canela por cima. Leve ao forno a 160°, cerca de 40 ou 45 minutos, até dourar.















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