INFORMAÇÃO É PODER

DADOS, DICAS E RECEITAS DE VIDAS SEM GLÚTEN



sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Lavar os dentes sem glúten

Soube há pouco que está à venda nas lojas Minipreço uma marca de pasta de dentes para crianças sem glúten e sem açúcar. Não sendo da marca Dia, ainda assim a um preço muito simpático: 1,19€. Existe nas versões de "3 a 6 anos" e "maior de 6 anos". Por mais que não tenha encontrado até agora uma pasta de dentes que diga claramente que contém glúten, com as crianças (e não só) mais vale prevenir do que remediar, especialmente quando são estas que, pela inexperiência, estão mais atreitas a engolir a dita pasta.



domingo, 23 de fevereiro de 2014

Torta de framboesas

Esta receita já a fiz duas vezes e das duas, desapareceu rapidamente. Encontrei-a na edição de Janeiro do Continente Magazine.

180 gramas de framboesas congeladas
1 colher de sopa de açúcar em pó
2 colheres de sopa de compota de framboesa
280 gramas de farinha Doves Farm White Self-raising
140 gramas de manteiga/margarina
80 gramas de açúcar fino
Raspa de uma laranja
160 ml de leite/ leite vegetal

Para o recheio, coloque numa panela as framboesas e a colher de açúcar em pó. Deixe ferver até ganhar uma consistência gelatinosa, junte a compota, retire do lume e deixe arrefecer.

Para a massa, junte na cuba da sua batedeira a farinha com o açúcar, a manteiga e a raspa de laranja. Acrescente o leite aos poucos até obter uma bola de massa suave.

Entre duas folhas de papel vegetal, estique a massa até formar um rectângulo. Espalhe o recheio de framboesas deixando uma margem de dois centímetros. Com a ajuda da folha de papel de baixo, enrole a massa até formar um cilindro.

Coloque uma tigela com agua no chão do forno e leve a torta a forno pré-aquecido a 180 graus por cerca de 40 minutos. Retire após esse tempo e deixe arrefecer numa rede.




































terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Empadas sem glúten

A receita de hoje é uma valiosa contribuição de Ana Pimenta que nos traz umas saborosas empadas que, normalmente, deixam de ser saboreadas quando se inicia uma dieta sem glúten. Contudo, com esta receita já se pode voltar a comer tão saudoso petisco; ainda que a receita utilize a Bimby, facilmente se adapta a outros equipamentos. Obrigada Ana pela partilha!

Ingredientes:
200 gramas de margarina minarine alpro soya
125 ml de natas (azedas, de preferência)
250 gramas de Mix B Schar (ou 200 gramas de Mix B Schar e 50 gramas de farinha de trigo sarraceno Werz)
12 gramas de psílio Finax (2 medidas)

Coloque as natas e a manteiga no copo da Bimby e programe turbo seguido de 2 min / 50ºC/ 2min. Repita durante mais um minuto se não tiver obtido um molho homogéneo.

Junte a farinha, o sal e o psílio. Programe amassar 2min. Cubra com película aderente e leve ao frigorífico até quase endurecer.

Estenda com o rolo entre duas películas aderentes e monte as empadas. Corte dois círculos, um deles com um centímetro a mais do que a forminha, e o outro da medida desta para servir de tampa. Recheie a gosto.

Rende 14 unidades.



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O Dr. Alessio Fasano em Portugal

Irá decorrer a 10 de Maio deste ano, em Braga, a 2ª Reunião de Doença Celíaca, evento que irá contar com a participação do conhecido especialista nesta temática, o Dr. Alessio Fasano, uma referência comum neste blog. Os mais curiosos podem ler sobre a pesquisa feita por este italiano e a sua equipa de investigadores nos seguintes posts:


A reunião, organizada pela Sociedade Portuguesa de Pediatria, sob a "batuta" da reconhecida especialista em doença celíaca, Dra. Henedina Antunes do Hospital Escala Braga, terá também outros intervenientes na pessoa de médicos que lidam com esta condição nas suas práticas o que, no conjunto, promete ser uma sessão muito esclarecedora. As informações iniciais que possuo indicam que terá um custo de 50 euros e que está aberta ao público em geral (interessado no tema, obviamente), mas que se dirige principalmente a profissionais de saúde. Para mais informações, é favor usar o seguinte endereço de correio electrónico: 2reuniao.doenca.celiaca@transalpino-viagens.pt

O programa é o seguinte:

8.30 Abertura do secretariado

9.00 Diagnóstico de doença celíaca:
Boas práticas e novas guidelines da ESPGHAN, por Eunice Trindade
Moderadora: Inês Pó

9.30 Conferência
Time of gluten introduction in at-risk infants and onset of celiac disease: Do we have an answer yet? Por Alessio Fasano
Moderador: Leopoldo Matos

10.30 Coffee break / Intervalo sem glúten

11.00 Doença celíaca: reduzir o hiato entre prevalência e incidência
Dermatologia: Artur Sousa Basto
Cuidados de saúde primários: Virgílio Gomes
Moderador: Jorge Amil

12.00 Doença celíaca em Portugal
Henedina Antunes
Moderadora: Piedade Sande Lemos

13.00 Almoço sem glúten

14.30 Associação Portuguesa de Celíacos: informar para os direitos
Presidente da Associação Portuguesa de Celíacos
Moderadora: Almerinda Ferreira

15.00 Conferência
Future trends in research in celiac disease: news in epidemiology, diagnosis and management
Por Alessio Fasano
Moderador: Fernando Pereira

15.40 Casos clínicos/trabalhos de investigação
Moderadores: Filipa Neiva e Jean-Pierre Gonçalves

16.30 Rastreio em grupos de risco
Raquel Gonçalves
Moderadora: Ana Isabel Lopes

17.00 “Take home messages”
Ricardo Ferreira

17.15 Coffee break / Intervalo sem glúten


sábado, 8 de fevereiro de 2014

Húngaros sem glúten

Estas bolachinhas foram sempre as minhas preferidas enquanto criança; não havia festa de aniversário em que eu não me plantasse junto ao prato do doce húngaro para comer quanto pudesse. Até recentemente, os miúdos cá de casa só as comiam quando eu as comprava na Coisas Kom Sentido que, entretanto, fechou. Um dia destes, dispus-me a experimentar fazê-las em casa. Usei esta receita, adaptando-a aos preceitos da dieta sem glúten, e foi como se tivesse recuado no tempo.

Ingredientes:
250 gramas de farinha Doves Farm White Self-Raising
50 gramas de farinha de milho A Ceifeira
50 gramas de farinha Maizena
150 gramas de manteiga/margarina à temperatura ambiente
100 gramas de açúcar em pó
1 pitada de sal
2 gemas
20 gramas de leite/leite vegetal
Para pincelar:
1 gema
Para cobrir:
150 gramas de chocolate de culinária Nestlé

Na cuba da sua batedeira junte todos os ingredientes pela ordem da receita. Deixe bater até formar uma bola de massa uniforme.

Estenda com o rolo até a massa ficar com cerca de 5 mm de espessura. Recorte as bolachas com as formas desejadas, e coloque-as num tabuleiro forrado com papel vegetal. 

Pincele as bolachas com a gema batida e leve ao forno pré-aquecido a 180ºC até estarem douradas, cerca de 12 a 15 minutos. 

Depois de arrefecerem, leve o chocolate a derreter no micro-ondas em intervalos de 30 segundos (ou em banho-maria, se preferir). Mergulhe metade de cada bolacha no chocolate e deixe secar sobre papel vegetal.

Rende 38 a 40 unidades.


















quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Gente Sin Gluten TV

Espanha dá mais um passo em frente na melhoria de vida dos seus celíacos e sensíveis ao glúten: nasce este mês um canal de televisão online dedicado a este segmento da população e à dieta sem glúten. Intitulado de Gente Sin Gluten TV, define-se como um canal que traz:

"- Emociones, experiencias, sensaciones... La vida de los celíacos y sensibles al gluten.
 - Valor social, componente estético, rigor informativo.
 - Donde se detecta interés para la población celíaca está Gente Sin Gluten TV.
- Canal de conexión entre empresas y consumidores de productos y servicios sin gluten."



Y viva a Espana!


sábado, 1 de fevereiro de 2014

Amesterdão sem glúten

Hoje, e para começar bem o mês, temos mais uma participação da Cátia Sousa, desta vez a iniciar-nos nos encantos sem glúten da cidade holandesa de Amesterdão. Muito obrigada pela participação, Cátia!

“Gelukkig Nieuwjaar!
Sem dúvida que a noite de 31 de Dezembro é uma data marcante, sempre com lugar de destaque nos nossos calendários. É a noite da Passagem de Ano! E, por isso, queremos associá-la ao melhor dos eventos e passá-la junto de pessoas que nos são realmente importantes.

Este ano juntei-me com um grupo de amigos e fomos celebrar o grande acontecimento na cidade de Amesterdão.

Como celíaca, tive de planear e replanear bem a viagem, pensar e repensar estratégias para dela poder usufruir ao máximo, deixando sempre espaço para desfrutar da cidade e de tudo o que engloba conhecer algo novo. 

O primeiro passo foi contatar a associação de doentes celíacos holandeses, Nederlandse Coeliakie Vereniging, que, simpaticamente, me cedeu uma série de listas de restaurantes e superfícies comerciais onde poderia encontrar alimentos seguros. Infelizmente, também me indicaram que eram listas antigas e não poderiam assegurar que qualquer das opções que me indicavam era 100% segura. 

Viajei pela TAP que, sem qualquer problema, providenciou refeições sem glúten quer na viagem de ida, quer na de regresso.

Por precaução levei comigo pão para o pequeno-almoço, assim como alguns snacks para os lanches, facilmente transportáveis durante as caminhadas pela cidade. Sem dúvida que esta foi a melhor estratégia!

Nesta cidade é muito comum encontrar as conhecidas “Steackhouses”, restaurantes que servem grande variedade de grelhados. Isso foi uma enorme vantagem! Falando com os empregados, a quem expliquei calmamente o meu problema, pude sempre perceber que não é comum o uso de farinhas nas grelhas e que os temperos se resumiam ao sal. Sendo as batatas fritas o snack de eleição para os holandeses, senti, desde início, que seria possível uma alimentação segura durante toda a viagem. 

Num mercado de rua encontrei uma tenda de nougat italiano que anunciava ser “Gluten Free” num quadro de ardósia em letras garrafais. Os empregados estavam informados sobre a doença celíaca e rapidamente nos indicavam todas as opções que nos podiam oferecer e explicavam os cuidados que tomavam para evitar as contaminações.

Encontrei também um encantador restaurante italiano, Casa di Sergio, onde a empregada era celíaca e serviam deliciosas massas sem glúten mediante um custo extra. Foi a primeira vez que pude contatar diretamente com um celíaco de outra nacionalidade e, não fosse a limitação idiomática, sei que teria sido ainda mais enriquecedora esta experiência.

Um pouco por acidente descobri uma casa de bagels, Bagels and Beans, com uma opção de bagels sem glúten, servidos quentinhos, pois são assados no momento num forno reservado para o efeito. Nas estantes das revistas encontrei uma com um artigo de várias páginas sobre doença celíaca, anunciado na capa. Mais uma vez, a opção sem glúten envolvia um custo extra, mas perante a mera existência desta, esse foi um fator totalmente secundário.
Os pequenos-almoços holandeses são idênticos ao típico breakfast britânico, sendo servido com inúmeras opções sem glúten e acompanhados com o pão que levei comigo de Portugal.

Com muita pena minha, não pude provar as tão famosas panquecas holandesas, mas consegui uma receita que já reproduzi em casa! 

Não é propriamente fácil para um celíaco comer em segurança em Amesterdão, especialmente se a compararmos com outras cidades europeias onde há mais conhecimento sobre a doença e uma maior oferta de opções. 

No entanto, isto não é impedimento a que façamos o nosso melhor para contornar os obstáculos e tornemos os nossos sonhos em realidades concretas. O truque está em saber reconhecer as nossas limitações e definir estratégias que nos permitam usufruir, tão plenamente quanto possível, das mesmas experiências que as pessoas sem restrições alimentares.

A cidade encantou-me. A preocupação do glúten foi tão pontual quanto necessária e, no restante tempo, dediquei-me a apaixonar-me pela arquitetura tão imaculadamente mantida, desde há centenas de anos, pelos canais que acompanhavam todas as ruas da cidade, as ruas de calçada, os monumentos e os museus! Pelo ar gelado e pela personalidade tranquila, afável e simpática daquele povo.

Sem dúvida uma experiência com um balanço muito positivo, que aconselho a todos os celíacos!”




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