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domingo, 31 de janeiro de 2016

Composição das farinhas sem glúten

Este tema da composição das farinhas sem glúten disponíveis em Portugal surgiu quando a minha mãe comprou a farinha sem glúten da Nacional. Disse que a tinha experimentado com as pataniscas e tido bons resultados, pelo que poderia ser uma alternativa à habitual Doves Farm. No entanto, eu lembrava-me que não tinha comprado esta nova farinha devido à sua composição mais básica e preço.

Normalmente, pensamos que os produtos nacionais são mais baratos que os estrangeiros, mas, infelizmente, nem sempre é assim. A embalagem de 500 gramas da farinha da Nacional é enganadora: se multiplicarmos o seu preço por dois, ie, se virmos o seu preço por quilo não fica, de todo, em conta. Daí, ter feito uma pesquisa à composição e preços de algumas das farinhas sem glúten no mercado português. 

Os resultados, expressos na tabela abaixo, são reveladores: com a excepção da farinha Nacional, os preparados à base de amido de milho e açúcar são os mais baratos; à medida que a composição melhora a nível nutricional, o preço sobe, sendo a farinha Valpiform a mais cara (em parte, porque já tem o fermento incorporado). Outro dado curioso é que, ainda que não saibamos quais as percentagens dos ingredientes, a composição das farinhas do Continente (a penúltima da lista) e da Proceli são iguais, pelo que a primeira, sendo quase um euro mais barata, deveria ser a melhor alternativa.

Daqui se conclui que nada como ler bem os rótulos antes de comprar, pois procurar só as palavras mágicas "isento de glúten" nem sempre é suficiente.






































5 comentários:

Isilda disse...

Obrigada pela partilha de toda a informação que recolhe.
Beijinho

Manuela Marques disse...

Óptimo post!

Qual será a mais saudável?

Lucente disse...

Obrigada pelo feedback Isilda!

Lucente disse...

Manuela, pessoalmente prefiro usar a Schar Mix B como farinha de base, é um pouco mais cara, mas tento comprá-la no Celeiro com o desconto de sócio da APC ou com os talões de desconto do Continente. Esta farinha tem proteína de tremoço e fibra de maça, o que melhora o seu perfil nutricional- misturo-a com outra farinha à base de amido de milho, Proceli ou Beiker, e acrescente 50 gramas de uma farinha integral proteica tipo sorgo ou trigo sarraceno, para compensar. Usar psílio também ajuda: melhora a textura e a parte nutricional.

Manuela Marques disse...

Agradeço as dicas Lucente. De facto a que utilizo mais também é a Schar Mix B, mas nunca costumo adicionar nada. Já ouvi falar muito do psílio. Acho que vou experimentar!

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