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segunda-feira, 27 de maio de 2013

6 mitos da dieta sem glúten

Hoje trago um artigo recente do site Huffington Post que trata de desmistificar algumas ideias comuns mas erróneas que existem sobre a dieta sem glúten.

"Com pizza, biscoitos, bolos e até mesmo comida para cão sem glúten no mercado, fica claro que o interesse numa alimentação sem glúten não está a abrandar.

Em Maio, em homenagem ao Mês da Consciencialização Celíaca, estamos a olhar para alguns dos equívocos mais comuns sobre a doença celíaca e a dieta livre de glúten.

1. A dieta sem glúten beneficia toda a gente

As pessoas que sofrem de doença celíaca padecem de problemas digestivos, desnutrição e muito mais. Isto porque o glúten - uma proteína encontrada no trigo, centeio e cevada - desencadeia uma resposta imunitária que provoca lesões na mucosa do intestino delgado. Isso, por sua vez, pode interferir com a absorção de nutrientes, causando desnutrição, anemia, diarréia e uma série de outros problemas.
Existem outras sensibilidades ao glúten, mas para a população em geral, o glúten não é prejudicial. Renunciar ao glúten quando você não tem um problema a digeri-lo e processá-lo não o ajudará necessariamente a perder peso, ou torná-lo saudável. Enquanto muitos alimentos sem glúten são as nossas opções mais saudáveis ​​(pense em frutas, legumes, proteínas magras), as dietas sem glúten não são, por defeito, mais saudáveis.

2. A doença celíaca é uma condição rara

A doença celíaca é uma das doenças auto-imunes hereditárias mais comuns nos EUA, com cerca de 1 por cento dos norte-americanos - que é um em cada 141 pessoas – a sofrerem com a doença, de acordo com a Fundação Nacional para a Consciencialização Celíaca.

3. Há muitas maneiras de tratar a sensibilidade ao glúten

Actualmente, a única forma de tratar a doença celíaca é com uma dieta rigorosa sem glúten. Existem vários suplementos no mercado que pretendem ajudar as pessoas a digerir o glúten, mas estes não foram baseados em pesquisa clínica e não é evidente se eles têm qualquer efeito.
Os pesquisadores estão a testar uma vacina e, em separado, uma medicação em estudo clínico, mas nada está ainda disponível.

4. Se não for pão, não tem glúten


Imagem retirada da Net

O glúten pode aparecer em lugares surpreendentes. Enquanto o pão, bolos, massas, pizza e outros alimentos à base de trigo estão, obviamente, repletos desta proteína, a menos que estejam rotulados como isentos, surpreendentemente outros alimentos também podem oferecer uma dose de glúten. Como relata o Everyday Health, alimentos como picles (é o líquido da salga!), queijo azul e até salsichas podem ser inadequados para aqueles que comem sem glúten. Além disso, alguns medicamentos e cosméticos usam o glúten como um agente de ligação, por isso é melhor verificar os seus rótulos também.

5. A doença celíaca incomoda, mas não traz risco de vida

Claro, as dores de estômago, dores óssea, erupções cutâneas e problemas digestivos são mais angustiantes do que fatais, mas alguns doentes celíacos estão realmente em risco. De acordo com o Centro da Doença Celíaca da Universidade de Chicago, se esta não for diagnosticada ou tratada, pode levar ao desenvolvimento de outras doenças auto-imunes, infertilidade e até mesmo, em alguns casos muito raros, cancro.

6. A intolerância ao glúten é uma alergia

Os pacientes com doença celíaca têm uma desordem auto-imune que provoca uma reacção imunológica desencadeada pelo glúten. Há muitas pessoas para quem o glúten tem um efeito adverso, mas que não têm a doença celíaca. Nesses casos, a pessoa pode ter o que é conhecido como sensibilidade ao glúten não-celíaca ou pode ter ainda uma alergia ao trigo."

3 comentários:

babel disse...

Estes tópicos están moi extendidos, precisase de intensas campañas de sensibilización para combati-los. As veces xa resulta aburrido intentar convencer os demais, dar explicacions.

Un destes tópicos represéntase en la comedia que venho d'aconsellar no meu blog.

Saúdos.

Gústame moito o teu blog, a mixtura de recetas e información relevante.

Ângela disse...

Olá, boa tarde. Acho muito interessante o seu blog. No entanto gostaria de referir que não estou de acordo com o que escreveu no primeiro tópico dos mitos da dieta sem glúten.
Pessoalmente considero que uma dieta sem glúten beneficie toda a gente, uma vez que o glúten, sabe-se hoje, é uma substância tóxica (ver artigo da National Geographic de Abril de 2013. Uns, ao que parece, reagem melhor do que outros a esta substância. Talvez fosse importante rever essa informação que publicou. Obrigada pela partilha das suas informações. Foi ao ler o seu site que percebi que devo ser sensível ao glúten , já que os exames de DC se revelaram negativos. Esta partilha é muito importante para quem se confronta com o problema, numa fase inicial. Obrigada.

Lucente disse...

Ângela, antes de mais obrigada pelo comentário, e percebo as suas reticências. No entanto, não fui eu que escrevi o texto, pelo que não o posso alterar. Eu só fiz a tradução e divulgação :-)
O facto é que para a comunidade científica se uma pessoa não tem DC, nem sensibilidade ao glúten não-celíaca ou alergia ao trigo, a conclusão é que o glúten não lhe faz mal. Tem que haver evidências muito grandes antes que a comunidade em geral vá aceitar que um alimento tão reverenciado como o pão, por exemplo, seja posto em questão. Mesmo entre celíacos há quem não siga a dieta porque não consegue deixar o pão... É pena.

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