As bolachas Napolitanas da Cuétara são uma recordação doce de infância das muitas viagens a Vigo e a Tuy, na Galiza, tão crocantes e com aquela fragrância inebriante da canela, o açúcar nas pontas dos dedos para lambermos depois de comida a bolacha. Desde o diagnóstico do Lucas que deixei de as comprar. Logo, quando vi esta receita caseira no site espanhol Webos Fritos, não resisti a experimentar. Não posso dizer que ficam iguais, mas são um bom substituto: já fiz a receita duas vezes e não duraram muito tempo. Fica a receita para quem era fã das Napolitanas e anda com saudades delas.
Ingredientes:
100 gramas de manteiga/margarina a temperatura ambiente
100 gramas de açúcar
1 ovo L
2 colheres de chá de canela em pó
250 gramas de farinha sem glúten (140 gramas de farinha de arroz+ 60 gramas de maizena+25 gramas de polvilho doce+25 gramas de farinha de trigo sarraceno)
6 gramas de fermento para bolos
Para a cobertura:
4 colheres de sopa de açúcar
2 colheres de sopa de canela em pó
Misture as farinhas com a canela e o fermento até obter uma cor homogénea. Reserve.
Na cuba da sua batedeira bata a manteiga/margarina com o açúcar até obter um creme esbranquiçado. Junte o ovo e bata durante dois minutos. Junte a mistura de farinhas reservada às colheres com a batedeira ligada e deixe bater até obter uma bola de massa.
Embrulhe a massa em película transparente e deixe-a no frigorífico, pelo menos, 30 minutos.
Passado esse tempo, estire a massa com um rolo entre duas folhas de papel vegetal cobertas com farinha de arroz até obter uma espessura de 2mm. Com a ajuda de um corta-pizzas, corte rectângulos de massa e coloque num tabuleiro coberto com papel vegetal.
Cubra as bolachas com a mistura de açúcar e canela, a gosto. Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC (calor por cima e por baixo, sem ventilação) durante mais ou menos 15 minutos.
Retire as bolachas para uma rede com a ajuda de uma espátula e deixe arrefecer. Guarde numa lata e aguentar-se-ão crocantes alguns dias.
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