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O post de hoje traz-nos um artigo do site Celiac.com com novidades de uma pesquisa recente sobre a doença celíaca que permitiu concluir que ainda muito há por fazer para diagnosticar todos os celíacos que ainda andam por aí a sofrer de vários sintomas sem necessidade. É uma pena que mais de nove anos depois do meu filho mais velho ter sido diagnosticado, o tal iceberg celíaco de que se falava na altura, seja ainda uma realidade...
"Os médicos falham no diagnóstico de 90% dos casos de doença celíaca?
Os médicos estão próximos de diagnosticar o número real de casos de doença celíaca? Ou estão a falhar a grande maioria?
Os investigadores dizem há algum tempo que há muito mais pessoas com doença celíaca do que aquelas que estão a ser diagnosticadas, e que a grande maioria dos casos não é detectada.
Então, até que ponto estamos perto do número real? Bem, se um novo estudo realizado por investigadores canadianos na área da nutrição for indicativo de algo, os médicos estão muito longe de diagnosticar a maioria dos casos.
A equipa estudou as análises de quase 3.000 pessoas e as suas conclusões são fascinantes. Estes afirmam que noventa por cento dos casos de doentes celíacos não são diagnosticados.
Como é que isto acontece? Um dos motivos é que, mesmo os sintomas clássicos da doença celíaca, tais como dor abdominal, inchaço, gases, diarreia, anemia e perda de peso, podem imitar outras condições. Os sintomas menos clássicos, tais como fadiga, níveis baixos de vitamina C, D e cálcio podem ser enganadores.
O Dr. Ahmed El-Sohemy, professor de ciência nutricional da Universidade de Toronto, queria ver se a doença celíaca provoca desnutrição devido à menor absorção de vitaminas e minerais. Mas para fazer essa pesquisa, ele precisava de dados canadianos sobre a frequência de doença celíaca não diagnosticada.
Para esse fim, o Dr. El-Sohemy e os seus colegas analisaram amostras de sangue de mais de 2.800 indivíduos em Toronto. Um grupo tinha uma idade média de 23 anos e o outro 45. Entre os seus achados, estava 1% de celíacos, sendo que 87% desses casos não tinha sido ainda diagnosticado. Estes dados sugerem a necessidade de um melhor rastreio em grupos de alto risco genético."
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