Deste vez, quis experimentar os magníficos "poderes" da farinha Brot Dunkel da Schar no pão de forma. Em boa hora o fiz. Esta farinha ainda só se encontra à venda nas lojas Celeiro, mas vale a pena a sua aquisição.
A receita a que cheguei tem alguns ingredientes menos comuns, mas usei-os por uma razão: o óleo de grainha de uva além de não ter um sabor acentuado, aguenta altas temperaturas sem se degradar, o que não acontece com o azeite; o açúcar de coco dá cor ao pão (como daria o açúcar normal), mas tem um baixo índice glicémico, o que o torna mais saudável. A Proceli não é uma farinha fácil de encontrar (eu comprei nos supermercados Froiz), pelo que poderá ser trocada pela Beiker, ou a farinha de marca própria do Jumbo ou do El Corte Inglés, mas tendo atenção aos líquidos, porque cada farinha absorve água de maneira diferente.
Os pedidos de repetição para este pão "quadrado", têm sido vários. Claro que, para que adquira este formato, deve-se procurar a forma certa, uma com tampa. Eu comprei a minha aqui.
Ingredientes:
250 gramas de farinha Schar Mix B
100 gramas de farinha Proceli
50 gramas de farinha Schar Brot Dunkel
50 gramas de farinha de trigo sarraceno Bauckhof
5 gramas de psílio em pó Finax
5 gramas de sal
5 gramas de fermento seco Doves Farm
525ml de água morna
10 gramas de açúcar de coco
10 gramas de vinagre de sidra
25 gramas de óleo de grainha de uva
Misture as farinhas com o psílio e o sal na cuba da sua batedeira. Acrescente depois o fermento. Entretanto, junte num copo o óleo, o açúcar e o vinagre e misture bem. Junte depois a água.
Ligue a batedeira e vá juntando a água aos poucos. Deixe bater durante alguns minutos, até obter uma massa lisa e homogénea. Tape a cuba e deixe levedar durante uma hora.
No final desse período, aqueça ligeiramente o forno a 50°C e desligue. Unte a forma com óleo e polvilhe com farinha de arroz. Bata a massa para retirar o ar e coloque dentro da forma. Coloque-a semi-aberta com a tampa no forno desligado até a massa chegar ao topo da forma. Feche-a e ligue o forno a 220°C. Deixe cozer durante uma hora.
Deixe arrefecer um pouco dentro da forma e retire depois o pão para uma rede de arrefecimento. Só fatie quando estiver frio.
Ainda não vi, mas se dizes acredito :) nem cheguei a experimentar misturas de farinhas sem glúten, não tenho feito muita coisa com cereais sequer.
ResponderEliminarGostei da explicação, às vezes as receitas parecem quase propositadament rebuscadas (não no teu blog) e é frustrante que tenham mil e um ingredientes exóticos...
Nunca experimentei esse óleo, ´engraçado :P também nunca provei açúcar de coco, que parece ser muito popular! O açúcar dá cor ao pão?... Não sabia! O pão não é sempre um bocado... Branco?... eu é que não faço muito pão, sou uma ignorante ;)
Eu gosto do Froiz, especialmente em Espanha :)
As particularidades das farinhas sem glúten até são interessantes, mas é um bocado chato ter de adaptar a cada uma, especialmente quando a receita não é habitual e não se conhece a consistência...
A forma do pão é HILARIANTE :P a sério, é mesmo gira... nunca vi uma tão quadrada! Pontiaguda assim... fica giro, parece mesmo pão de forma - normalmente acaba por ficar mais saliente em cima.
Tenho sempre dúvidas quando se trata de massas lêvedas sem glúten... não estou habituada!
O pão parece delicioso, não admira o pedido de bis ;) a cor está bonita e
parece muito fofo, já para não falar (outra vez!) da forma :P
É Avelã, o açúcar, além de alimentar o fermento para que cresça, também dá cor ao pão. Em algumas receitas usam uma colher de leite em pó para esse efeito, devido à lactose que é um açúcar. Isto é importante no pão sem glúten porque tende a ficar com uma crosta muito branca.
ResponderEliminarA forma realmente ajuda para se poder fazer umas sanduíches quadradinhas, como as que tem glúten. Isto é importante quando são lanches para crianças que gostam de comer as mesmas coisas que os outros.