Bolos comprados na Helmut Newcake |
Depois de Barcelona, parámos em Paris. A cidade das luzes está coberta num post
“em trabalho” que vou actualizando quando sei de novos locais
onde se pode comer sem glúten, pelo que, neste campo, não tenho muitas
novidades.
Lanchamos muito bem tanto no Helmut Newcake, como no
Biosphére Café, ainda que tenha sido muito caro, mas achámos que valia a pena o
“investimento” porque ocasiões para lanchar fora de casa sem glúten são poucas.
Fizemos um almoço no Thank You My Deer, onde há poucas
opções, ainda que sejam todas sem glúten, e com base em sandes e saladas. Há
algumas sobremesas, girando entre queques e fatias de bolos caseiros. Contudo,
tudo o que provámos era saboroso e o atendimento simpático. O espaço é que é
limitado, pelo que pode ter que esperar por uma mesa livre.
Também aproveitámos uma passagem junto ao Louvre para parar
na padaria do Eric Kayser (4, Rue de L'Echelle) e experimentar os seus produtos
sem glúten. Não oferecendo a típica baguette, existem 3 ou 4 opções de pães
sem glúten integrais: o que escolhemos, fazia lembrar ligeiramente a broa de
milho- era agradável, mas não deixou saudades. Obviamente, sendo um produto
Eric Kayser e sem glúten, foi caro.
Os nossos jantares e pequenos-almoços foram feitos no aparthotel
onde ficamos, escolhido particularmente pela sua localização, a uma paragem de
metro da Disneyland Paris, um dos objectivos da viagem. A outra grande vantagem
deste hotel, além de ficar situado ao lado da dita estação de metro, era ter um
enorme hipermercado Auchan por trás, onde havia alguma selecção de produtos sem
glúten. “Alguma” é uma vantagem, porque tirando os hipermercados, não
encontramos produtos sem glúten em mais locais de compra. Aliás, a França, no
aspecto da rotulagem, tem qualquer coisa a aprender com outros países europeus,
porque raramente vimos descrição de alergéneos nas embalagens. E se a situação
é difícil para aqueles que fazem uma dieta sem glúten, os intolerantes à
lactose não têm sorte nenhuma.
Quanto à Disneyland Paris, que fez a alegria dos petizes, é
um pesadelo com glúten desde a entrada à saída. No site, há menção de menus sem
alergéneos nos seus variados restaurantes, os menus Natama,
mas 1)nem todos os restaurantes que tinham estes menus estavam abertos à hora
de almoço e 2) os que estavam abertos, não tinham sequer todas as opções de
menús: no nosso caso, fizeram-nos pagar à entrada um menú com sopa, prato
principal e sobremesa (15€ cada), mas não havia sopa, e a sopa do dia no
restaurante era gaspacho… Obviamente, pedimos o reembolso da sopa e não houve
qualquer problema da parte dos funcionários. No entanto, estamos a falar de
comida congelada, aquecida no micro-ondas e trazida para a mesa na embalagem
original… Enquanto todos os outros clientes se refastelavam prato atrás de
prato no “Buffet Coma o que Quiser”. Definitivamente, mais vale levar sandes,
fruta e bolachas. Parece que a situação na Disneyland em Orlando, E.U.A., é melhor, mas, para já, ficamos pela visita à congénere de Paris. Vale sobretudo a pena pela alegria que traz às crianças.
Mais info:
Paris – Manger sans gluten
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